Overdose de chocolate

Prevê-se para os próximos dias uma overdose de chocolate, mais concretamente de Guylian. Este Natal toda a gente que me deu chocolates me deu Guyliam. Tenho provavelmente mais quantidade amontoada no armário da sala do que aqueles que comi a minha vida toda. Não me queixo (muito), eu gosto de Guyliam, mas também gosto de variar e de outro tipo de bom-bons. Enfim, vou iniciar as hostilidades e mandar o primeiro abaixo. 

Mais Cenas

E só assim porque assim era bom que amanhã de manhã não chovesse que  eu tenho de ir distribuir flyers ali para a zona da Granja/Aguda (aproveito e almoço na Zizi!) e depois tenho de ir ver dois portões para substituir. E se não for pedir muito que não chova também na quarta de manhã que temos uma janela para trocar, ou melhor, um puxador estragado de uma janela para trocar, mas para isso temos de sacar fora a janela toda. Obrigada.

Cenas

Eu sei que tenho andado desaparecida. O Filósofo esse já nem se fala. Mas isto tem sido uma correria. Eu e o Sócio para um lado, o Filósofo que agora também é agente Remax para o outro e blog que é bom, bolha! Ora bem, vamos começar por onde? Porque não pela tese, essa maldita. Ainda não fiz nada e não vou fazer tão cedo. Mal tenho tempo para descansar fará para sequer pensar nessa coisa que agora assumiu as dimensões de bicho papão. Pode ser que pegue nisso em Janeiro (ou pode ser que não...). Mas como tenho de me por fina para não pagar mais propinas vou ter de me começar a mexer eventualmente. Fico com azia só de pensar... Enfim! E o Rei Malvado? Bem, só vos posso dizer que ainda não foi ao charco mas que foi, finalmente!, abandonado pela Fada Madrinha! Sim, até essa se farta e vai à vidinha dela que aquilo não é vida para ninguém. O meu segundo pedido de insolvência deve estar aí a dar entrada. Lá para Janeiro a notificação há-de chegar (o tribunal das insolvências até se despacha aceitavelmente bem tendo em conta a velocidade média da justiça nacional) e quando chegar não há acordo para ninguém. Já foi tentado e não funcionou portanto agora ou paga tudo ou vai morrer longe. Aguardemos. A Melom Engenho está a arrancar! Continuamos focados no marketing e na publicidade para fazer chegar a nossa empresa a tanta gente quanta possível e temos tido vários pedidos de orçamento. Entre uma coisa e outra já mal respiramos! Quando vierem as obras grandes é que vai ser! Mas venham elas! Entretanto vamos ajudando umas associações de animais que também precisam e agradecem. Aliás, esta nossa ideia de ajudar associações de animais em troca de publicidade gratuita foi genial e já está a ser adotada pelas outras unidades Melom. Até tivemos uma distinção no encontro anual Melom (sim, fiquei vermelha que nem um pimento e obriguei O Sócio a discursar!) por causa da ideia pioneira na rede. Então gente de Marketing? Como é? É preciso virem os engenheiros para desenrascarem coisas destas? Pfffff! E pronto, assim vai a vida, e é quase Natal e eu ainda nem o raio das prendas todas embrulhei, coisa que num ano normal a meio de Novembro já estava! E por falar nisso é o primeiro ano que vou passar parte do Natal com outra família que não a minha, mais concretamente a d'O Filósofo. Vamos lá ver. Eles comem leitão no dia de Natal, portanto não pode ser mau! 

Gaiashopping, está tudo lá ...

E, finalmente, este ciclo de dias tenebrosos acabou! Sexta feira tive 6:30 enfiada no Gaiashopping, esse antro, a fazer publicidade à Melom Engenho. Domingo novamente outras 6 horas. Foi terrível. O tempo não passa quando estamos a distribuir flyers. O ar dos shoppings é viciadissmo e ao fim de algum tempo já estamos a bater mal com aquilo, passei o tempo todo com os olhos secos e com uma sede de boi (ou vaca...). E claro, o raio da banca tinha de estar mesmo por baixo do ar condicionado. Parecia que estávamos no círculo polar árctico. Dois passos para o lado e já estava uma temperatura perfeitamente aceitável. "Ah, este lugar é óptimo, é sítio de passagem!", hã hã, daí o ar condicionado gélido, não foi feito para ninguém ficar lá parado! Nem sei como é que não estou doente... Mas o pior, mesmo o pior de tudo, não foi o ar condicionado, nem o facto de ao fim de 5 horas já não poder com as dores nas pernas, o pior, assim tenebroso mesmo!, foi o stand da Melom ser vizinho do mini-carrosel (whatever...) do noddy! Passar um total de 12 horas e 30 minutos a ouvir a música do noddy é desesperante... ainda estou com aquela porra na cabeça. "Ah, vê-se logo que não tens filhos!" poderiam dizer os papás que levam com esta merda dias a fio. Pois não, não tenho e nem faço intenções de ter tão cedo. Neste momento crianças gosto delas assim ao longe, onde não as ouça nem a elas nem à música do noddy, permitam-me a insensibilidade. E digo mais!, eu até simpatizava mais com o noddy do que com a hello kitty, mas assim muito mais que o raio da gata era assim um tanto que para o insopurtável, mas agora a coisa inverteu-se. O carrossel da parva da gata pelo menos era silencioso! Nem um pio! Obrigada! Bem, acabou, agora muito sinceramente espero que a coisa surta frutos e haja contactos para obras porque depois deste pesadelo estoicamente aguentado por mim e pel'O Sócio (e até pel'O Filósofo que foi lá dar uma ajuda) bem que merecemos!

E a lata começa a aumentar...

Consulta de medicina do trabalho: mais uma oportunidade de distribuir um cartão profissional! E não é que a médica tem uma casa antiga constantemente a precisar de obras e está farta dos biscateiros de esquina? Touché! E agora toca a ir malhar uma francesinha com O Sócio e O Filósofo que isto de distribuir cartões é uma canseira!

O maravilhoso mundo da publicidade

Isto de ser empresária é muito bonito mas é uma canseira! Sempre a correr de um lado para o outro! Ele são as reuniões com os jornais locais, as visitas às imobiliárias para criar parcerias, as visitas às associações de animais para criar mais parcerias, os stands no gaiashopping (podem aparecer mas estão proibidos de tirar fotos! a não ser que seja para por no facebook com um comentário fofinho!), e mais mil e uma coisas das quais nos vamos lembrando para publicitar a nossa empresa. Esperam-se os frutos deste vai-vem publicitário!

Natal 2012

Saldo ao final de dois dias de vida da árvore de natal 2012: chão da sala cheio de bocadinhos de plástico verde, dois galhos atirados ao chão e recolocados, inúmeras bolas caídas e recolocadas, uma bola irreversivelmente perdida para o inimigo. Podia ser pior, ainda não atiraram a árvore toda ao chão...

E agora?

Eu estava a corrigir a tese. Hoje levantei-me cedo para dedicar a manhã a isso para ver se avançava um bocado com a coisa. Qual não é o meu espanto quando a ler os comentários a uma parte da tese me apercebo que, a alterar, ia ter de ser uma alteração profunda que influencia quase tudo daí por diante. Coisa para a qual não tenho tempo nem cabeça. Nem sequer estava preparada para tal, uma vez que o excelentíssimo senhor orientador me tinha enviado um email no qual dizia, e passo a citar, "junto envio ficheiro com a primeira parte da minha revisão [...] com um objetivo: sossegá-la quando vir a revisão, pois apenas precisará de algumas poucas horas para efetuar as inúmeras correções sugeridas". Hã hã! A sério, que nervos! Apetece-me esganar o homem. Estou quase a cagar-lhe na cabeça e a entregar a tese como está. Afinal de contas o meu objetivo em tirar este mestrado em particular esfumou-se quando decidi mudar de vida e criar a Melom... Portanto um 10 ou um 18 é igual ao litro, neste momento estou a fazer isto só mesmo para dizer que não andei dois anos a perder o meu tempo e o meu dinheiro. Tenho de ponderar sobre o que fazer, portanto vou mas é fazer a árvore de Natal e assistir à sua destruição imediata por parte de dois gatos histéricos.

Orçamentos

Primeiro orçamento oficial entregue hoje (o do melhor amigo do Sócio não contou)! Cross your fingers people! Adorava ganhar esta obra!

Senãos da Engenharia

Hoje vi gatos mortos há mais de uma década (estimativa d'O Sócio) numa visita a uma casa antiga a reabilitar. Acho que vou ter pesadelos com isto durante meses.

O estranho caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde

Agora já posso escrever este post. Agora que já respirei fundo várias vezes, que já respondi a mais umas perguntas de final de capítulo do livro "4 horas por semana", que já obriguei O Filósofo a sair da aula dele para falar comigo ao telemóvel e que já passou cerca de uma hora após a mais recente troca de emails com o meu orientador. Sim, porque eu vim aqui tentar escrever este post imediatamente a seguir à dita troca de emails mas a densidade de palavrões era de tal ordem que achei por bem adiar a coisa. Pois bem, lembram-se do meu orientador que era um querido que só ele, e extremamente disponível e tudo e tudo e tudo? Pois não é que após eu lhe ter entregue o raio da tese para correcção o querido orientador virou um grande sacana, ao bom estilo do conto do Stevenson que dá o título a este blog? Eu tinha combinado com ele, logo nos primórdios da nossa relação orientador-orientanda, que lhe entregava a tese no final de Julho. Esfalfei-me bem e consegui entregar-lha no inicio de Agosto, mais concretamente no dia 3! Portanto, com um atraso mínimo! Que atire o primeiro calhau quem tiver entregue a tese exactamente no primeiro prazo estipulado! Ora, vai que mando aquilo para o homem e nunca mais há resposta! Na altura estava eu desempregadinha da vida e totalmente disponível para fazer as correcções que fossem preciso mas, já sabia que passado algum tempo iria abraçar um projecto que não me ia deixar propriamente folgada de tempo. Era portanto importante que as correcções a fazer me fossem entregues nessa altura, facto para o qual alertei, várias vezes, o meu orientador. Que me cagou na cabeça de uma forma impressionante. Mandou me a correcção dos primeiros dois capítulos dia 29 de Outubro. O prazo para a entrega oficial era 31 de Outubro! Mas no email com o dito documento afirma também que se responsabiliza totalmente pelo atraso e que já tratou de tudo para que eu possa entregar até meados de Novembro. Até corrigi esses dois capítulos rápido mas, chegada a meados de Novembro ainda não havia sinal da correcção dos restantes capítulos. Nem me dei ao trabalho de o chatear, chega a uma altura em que se perder a paciência e ponto final. Nisto, dia 22 de Novembro chegam os ditos cujos acompanhados da frase "seria bom se conseguisse entregar a tese até dia 26 de Novembro". Ah ah ah ah ah! Só podia estar a brincar. Respondi prontamente a dizer que me seria de todo impossível por no momento - e tal como andei semanas a avisar - já tinha mais que fazer. Qual não é o meu espanto (e horror!) quando recebo hoje um email a dizer que tinha agendado a minha apresentação com o arguente para dia 12 de Dezembro e que como tal tinha de entregar a tese até dia 3, sob o risco de ter de pagar mais propinas! Como?! Quando?! Era o que mais faltava! Levou logo a resposta, primeiro dia 12 estou em formação o dia todo em Fátima, antes não estivesse mas estou e é incontornável (toma lá para não te armares aos cucos a marcar datas sem me consultar primeiro), segundo que não ia conseguir entregar a tese dia 3 coisa nenhuma porque estava (e estou mesmo!) ocupadíssima nos próximos dias tal como tinha avisado vezes sem conta! Não lhe respondi, apesar de bem me apetecer, que quem tinha de pagar as propinas era ele e que o atraso era culpa dele e tal como tinha referido num mail anterior (bem guardado por causa do cheiro das tintas!)  se responsabilizava "totalmente" por isso. Fica para quando me apresentarem a factura. Ora foda-se!

Dois pontos de vista possíveis para o dia de hoje

1º Ponto de vista:

2º Ponto de vista:

Os primeiros problemas

Oh pá, que atraso de vida. Primeiro é o deficiente do gestor de contas empresariais da TMN que 1) não atende o telemóvel, 2) não devolve as (muitas) chamadas não atendidas, 3) não responde aos emails. Uma pessoa quer adquirir dois números, que não pode ser simplesmente numa loja porque vão estar associados a um protocolo empresarial, e é isto. Andamos há dias a tentar comunicar com o gajo e bolha. Depois são os gajos do Printmelom. E o que é o Printmelom? É a plataforma informática (que a gaja de Fânzeres queria que fossem instalar lá ao escritório dela...) de onde podemos sacar as artes finais dos diversos artigos de estacionário e de marketing da nossa Melom. Portanto, como é relativamente fácil de perceber, precisamos de acesso a essa plataforma COM URGÊNCIA!!!! Já temos visitas a imóveis e ainda não temos cartões, quer se dizer!, remoem que se fartam na apresentação e na delicadeza, na pontualidade e afins, e depois tenho de ir a casa duma pessoa e dizer "ah, desculpe, ainda não tenho cartões, mas aponte aí nalgum lado o meu número de telemóvel..." (que por acaso também ainda não se encontra a funcionar pelos motivos acima referidos!!!). Não, pá! Que mau aspecto! Mas voltando aos senhores da Printmelom... o tipo que nos apresenta a coisa diz que após registo em 24 horas temos a password para acesso, depois, após registo, dizem que temos a password de acesso num máximo de 2 dias úteis. Eu fiz o registo na terça de manhã e até agora nada. Mando um mail a queixar-me, nada. Foi preciso ligar ao responsável do Marketing da Melom a fumegar por todos os lados para receber um mail de suas excelências a dizer que hoje até ao final do dia enviam isso. Hã hã... tá bom de ver que posso esperar sentada. Estou entregue à bicharada. E a ficar cada vez mais lixada. Eles que se preparem para quando eu rebentar. Me aguardem!

Segurança Social, o regresso

Eu a pensar que já me tinha visto livre da segurança social e vai-se a ver é tipo carraça. Ontem recebo uma carta dos tipos e, mal vejo o envelope, fico toda contente!, só pode ser o aviso de deferimento do pagamento do valor restante do subsídio de desemprego para criação do próprio emprego. Pois sim. Era mas é um aviso para ir pagar 400 e tal euros porque me tinham pago o subsídio de desemprego todo do mês de Outubro e eu dia 18 do mesmo iniciei actividade! Lerpa lá o equivalente aos restantes 13 dias. OK, é mais do que justo! Mas tive de ir lá pagar isto para, precisamente daqui a um mês, mos devolverem novamente juntamente com a restante quantia! E cruzarem informação? Era porreiro, não era? Deve dar muito trabalho... Bem, pelo menos aproveitei e perguntei como é que esse processo andava e já está deferido, para processamento no próximo mês. Pelo menos isso.

Ender's Game

Acabei de ler os primeiros três livros da saga de Ender, pelo autor Orson Scott Card e... uau!

Ok, ficção científica não costuma ser o meu género favorito (vou mais por fantasia), mas não consegui largar estes livros! A última vez que fiquei tão agarrado a uma séria foi com a "Song of Fire and Ice" (mais conhecido por "Game of Thrones"). E devo dizer que colei logo nas primeiras páginas do "Ender's Game".

"Ender's Game" é o primeiro livro desta série, e a forma como a sociedade é apresentada, a forma como a personagem principal se movimenta naquela realidade e as questões com que é obrigado a lidar fascinaram-me desde logo. Pesado, intenso, credível. Impossível não me transpor na pele de Ender Wiggin, e de viver a vida dele.

Não vou dizer do que trata o livro, porque quando peguei nele também não sabia nada a não ser que vinha muito bem recomendado, e com prémios literários do género, e isso ajudou à surpresa. É daqueles livros em que ficamos presos a cada página sem saber o que vai acontecer a seguir, com um crescendo de intensidade contínuo, e com um final absolutamente formidável! Questões políticas, antropológicas, sociais, éticas e morais fornecem um grau de profundidade pouco usual neste tipo de literatura (ou mesmo em qualquer tipo recreativo).

Quanto aos outros dois livros "Speaker for the Dead" e "Xenocide", são livros mais lentos, e mais densos em termos filosóficos. Mas não temam, porque a forma como o autor levanta as questões é absolutamente brilhante, e capaz de cativar  mesmo aqueles que menos gostam das questões mais abstractas da filosofia, e isto tem um motivo: nestes livros, as questões não são abstractas - servem propósitos muito específicos! Aliás, o decorrer da acção do livro depende da forma como são abordadas essas questões! E mais uma vez, proporciona uma viagem vertiginosa na qual ficamos agarrados, com a clara sensação de que tudo vai correr muito mal, sem saber como será possível deslindar o embrulho criado!

Genial.

 

Telecomunicações

E se eu perdesse totalmente a cabeça e comprasse um Samsung Galaxy Note 2? Hein? Era do C*****O não era? (mesmo que tivesse de passar dois meses a comer arroz e feijão para compensar a coisa...)

Formação Inicial #3 e Para lá do Espelho (não se me recorda o número...)

De volta a "Lesboa" para nova injecção de formação. Desta vez vamos "óvir" falar sobre contratos e cenas jurídicas e administrativas, blá blá blá. Lovely. Então com a caríssima colega de Fânzeres, Gondomar, está bom de ver que vão ser dois dias fantásticos. Num outro registo completamente diferente, não é que o cabrão do Rei Malvado ignorou o contrato de pagamento de divida que fizemos (deve estar referido algures num post de Para lá do Espelho) e não me pagou a mensalidade de Novembro?! O boi! Não sei se ele não percebe que se não cumprir o contrato leva com novo pedido de insolvência nas trombas e depois ou paga tudo de uma só vez ou vai com as folhas! Sim, porque está bom de perceber que desde o último pedido de insolvência as dividas existentes na altura só e que permitiram o pedido de insolvência não diminuíram, antes pelo contrário. Nem para ele próprio é bom... foda-se!

Matemática

Acabei agora mais uma sessão de explicações de matemática do 10º ano. É incrível a satisfação que eu tiro de explicar matemática. Claramente devia ter dedicado a minha vida a isto (viva a economia paralela!). Gosto genuinamente de fazer com que os miúdos percebam a matéria. O bicho de sete cabeças que a matemática lhes parece afinal até é fácil! Adoro ver a cara de espanto deles quando percebem finalmente algo, "mas é só isto? isto afinal é fácil!". Pois claro que é! Acabo por dar sempre mais tempo do que o "oficialmente contratado", mas não me importo, quem corre por gosto não cansa. Faço-me cobrar, mas sinceramente (e modéstia à parte) acho que vão bem servidos. E eu fico mesmo contente a fazer isto!

Formação Melom #2

E lá estivemos nós um dia inteiro enfiado numa sala de formação a ouvir falar de posicionamento e prospecção e coisas afins, como por exemplo aquilo que é ou não "sódável" ou "érrado" para a empresa. Pronúncias à parte, a formação foi excelente e bastante instrutiva. Claro que, como em todas as formações, nesta também lá marcou presenta o anti-cristo. Aquela pessoa extremamente self centered e participativa que dá cabo dos nervos a todas as outras pessoas e atrasa o andamento normal da formação. Confesso que a páginas tantas sempre que a mulher abrir a boca eu tinha uma de duas reacções: ou um ataque de riso que tinha de controlar a todo o custo durante o qual me escorriam lágrimas atrás de lágrimas pela cara ou uma incrível vontade de enfiar a minha caneta Melom na jugular da dita personagem. É que, abusando do eufemismo, os comentários não eram, de todo, pertinentes! E amanhã há mais! E para a semana mais! Vai ser dureza.

Formação Melom

Hoje pela primeira vez na vida perdi um comboio. Ainda corremos, eu e o Sócio, mas já tinha ido! Por sorte conseguimos trocar o bilhete mesmo a tempo para apanhar o inter-cidades seguinte, apenas 5 minutos depois do alfa que era suporto termos apanhado. Claro que como o inter-cidades para em mil sitios diferentes chegámos a umas lindas horas ao Estoril. Raio de sítio para fazerem formações...

Melom Engenho - The Beginning

E pronto, contrato assinado. Agora é ter a formação inicial obrigatória para começar a tratar de tudo e a fazer obras pelo mundo fora!

Mas pior é isto!

Drama, drama é a terceira temporada de Downton Abbey ter acabado! Qual tese...

De novo a tese

Hoje, passados 3 meses (!), chegaram as correcções aos primeiros dois capítulos da minha tese! Ponto positivo: no que toca a estes capítulos, e apesar dos 104 comentários feitos pelo meu orientador, nenhuma das correcções/sugestões é profunda sendo que 80% delas são rápidas de fazer, 10% perfeitamente ignoráveis e os restantes 10% medianamente simples. Ponto negativo (a nível de ego e não de esforço): para além dos comentários, aproximadamente 30-40% dos textos destes dois capítulos foi corrigido!

Fica a dica :P

Para o meu aniversário e para o natal, para aquelas pessoas (poucas, mas boas, ok...) que me dão prendas e nunca sabem o que me hão de dar: eu tenho uma wish list na amazon.co.uk!!!! Associada ao meu email e cheia de tralhas que eu quero, para todos os preços e mais alguns. E se não quiserem/gostarem de comprar coisas na amazon, podem pegar nas dicas e comprar por cá. Muito obrigada.

Coisas

1. Vou assinar contrato com a Melom na sexta feira, finalmente!
2. Acho que hoje me vi livre de deslocações a repartições da segurança social por algum tempo.
3. Acho impressionante o Obama e o Romney estarem taco a taco nas sondagens. Aquela gente é mesmo idiota de todo.
4. Ando há três dias a comer panquecas com nutella ou maple syrup. Isto vai me fazer muito bem.
5. Perdi o meu cartão de débito do Millenium ainda não percebi muito bem onde, cancelei-o, pedi um novo e quando chegou na primeira utilização a caixa de multibanco ficou-me com ele! Deveras irritante... vá lá que tenho outro associado à mesma conta...
6. Passadas duas semanas do inicio de actividade da empresa continuo a perceber tanto de contabilidade como de rendas de bilros. Quem sofre é o meu contabilista.
7. "Quem percebe de gajas é o Boss AC". Pois é, fiquem sabendo!

Doçura ou travessura!

Na noite de 31 de Outubro, estava eu todo degradado no sofá a ver Walking Dead, quando me tocam à porta! Levanto-me, todo fungoso (estou constipado), de lenço de papel na mão, e gato debaixo do braço (o estupor foge sempre que abrimos a porta - E NÃO É PORQUE O TRATAMOS MAL, OK?!), e qual não é o meu espanto quando, ao abrir a porta, vejo uma senhora acompanhada de uma pequena bruxa, e de uma pequena branca de neve com um facalhão atravessado na cabeça com a cara toda sangrada! Ainda estou a recuperar da visão grotesca, quando as pequenas personagens gritam: "DOÇURA OU TRAVESSURA!"

 - Dios mio! Es la noche de las brujas! - pensei eu (toda a gente sabe que há coisas que soam melhor em espanhol).

E a seguir vem uma constantação mais horrenda: vou ter de lhes dar guloseimas: OS MEU CHOCOLATES! - NÃÃÃÃÃÃOOOOOOO!!!!! *sinf*

Reprimo os instinto homicidas, e dou às meninas uma tablete de chocolate. Malditas sejam! (Mas devo admitir que a branca de neve estava macabra por demais! Props aos papás dessa menina! :D )

Regresso ao meu Walking Dead. Passados nem 10 minutos voltam a tocar à porta. Mais "DOÇURA OU TRAVESSURA!". Desta vez era um grupo constituído por vampiros, fantasmas e zombies. E lá se foi mais uma tablete de chocolate (a última).

Não fazia ideia que isso já era uma coisa que se fazia por terras lusas. P'ró ano vamos ter de nos precaver e comprar umas guloseimas para os catraios que nos apareçam. Isso, e preparar uns sustos aos ditos cujos. Querem os meus chocolates? Muito bem, mas vão ter que os merecer...

MUAHAHAHAHAHAHAHA!!!!

 

Continente vs. Makro

Ontem fui à Makro. Agora que tenho uma empresa e que não se paga absolutamente nada pelo cartão Makro fui lá pedir um para mim e outro para O Sócio. Então lá fui, fazer as minhas compras do mês numa de ver o que por lá há de diferente e de comparar preços com o Continente, hipermercado que eu uso com regularidade. Bem, quanto aos produtos há efectivamente coisas bem diferentes, nomeadamente no que diz respeito às quantidades. Mas na verdade ou temos uma família de 10 adolescentes masculinos para alimentar ou então a grande maioria das coisas não compensa. Para que raio é que eu quero 5L de maionese ou de polpa de tomate ou de outras coisas que tal? Maior parte das vezes cá em casa o prazo de validade dos frascos de tamanho normal passa sem eu ter acabado o frasco... Os preços compensam principalmente se se comprarem coisas de marca. Para mim que compro imensa coisa marca branca acaba por não compensar tanto porque a Makro tem pouquíssimos produtos de marca branca. De qualquer maneira, e mesmo assim, do cabaz que eu comprei, conclui que a Makro compensa nos seguintes produtos:

• Shampoos;
• Desodorizantes;
• Arroz;
• Chocolates (então na marca Milka a diferença é abismal!);
• Nutella;
• Iogurtes (iogurtes Agros ao mesmo preço dos iogurtes de marca continente);
• Acessórios de limpeza (não se incluem aqui os produtos de limpeza porque não comprei nenhum para comparar, de qualquer maneira para quem como eu compra produtos de limpeza marca branca, duvido que compense).

Ora, para quem costume fazer as compras no Continente ou Pingo Doce ou outro qualquer do género perto de casa e tenha de fazer quilómetros para ir a uma Makro, obviamente que ou o consumo dos produtos acima (e de eventualmente outros que eu não comparei) é enorme, ou então acaba mesmo por não compensar. No meu caso, como a Makro é praticamente do outro lado da rua do Continente, e ambos perto de casa, pode ser que quando precise dessas coisas lá dê um salto e poupe uns trocos. Um grande defeito da Makro para mim, mas que é partilhado por pouquíssima gente neste país vá-se lá perceber porquê (mas aposto na falta de informação!), é que não tem leite fresco (a.k.a. leite do dia).

Burocracias d'Empresária #3

Ahhhhh! Hoje depois de almoço chegou a maldita password da segurança social! Mas antes disso, às 9 da manhã em ponto eu e O Sócio estávamos na loja do cidadão para ver se conseguíamos tratar do alvará de construção para o qual a única coisa que falta, espanto dos espantos, é o comprovativo da minha inscrição na segurança social. Porque das duas uma, ou esperamos mais um mês para ter uma declaração de remunerações minha (que vou ser a detentora do alvará) conforme entregue no dito organismo, e entretanto não podemos fazer obras que é somente e tão pouco a nossa principal área de negócios, ou então apresentamos um comprovativo de inscrição meu na segurança social acompanhado de contrato de trabalho. Ora um sócio gerente não tem contrato de trabalho. Mas o INCI diz que tem de ter e ponto final e senão não há alvará para ninguém! Bem, eventualmente resolve-se, nem que tenhamos mesmo de esperar. Entretanto fomos também ao balcão da segurança social, com o recibo de entrega dos documentos de admissão dos técnicos (uma hipótese seria inventar um contrato qualquer), datado do inicio da semana passada. Assim como ontem, hoje ainda não constava nada do sistema e ainda nos dizem "mas isto é SÓ da semana passada!", "pois, já foi há uma semana e ainda não deu entrada no sistema, não percebemos o que se passa!", "não se passa nada, isto normalmente só lá prás duas semanas"!!!! Duas semanas???? Enfim... resigno-me à enormidade da ineficiência deste serviço. É isso ou ter AVCs atrás de AVCs. Posto isto fomos trabalhar, fazer um orçamento para uma obrazita de um amigo d'O Sócio e, depois de almoço, eis que chega a tão esperada password. Saquei logo o raio das declarações de não dívida para enviar para o tipo do banco para ver se me fazem o contrato de empréstimo rapidinho que de esperar estou eu farta! Claro que a resposta é "se calhar para a semana já conseguimos ter isso"! Bem, só espero que o banco não se arme em segurança social.

Bem, só porque até acho a ideia engraçada :P

Polar Post Crossing 2012

Segurança Social

Os documentos necessários foram entregues EM MÃO, pelo nosso contabilista, nas instalações da segurança social há uma semana. Ainda não foi dada a entrada dos dados no sistema. Esta gente da segurança social faz o quê mesmo? Ah, e a password de acesso à segurança social directa nem vê-la. Segundo a senhora do balcão de atendimento da segurança social demora pelo menos 3 semanas. Acho incrível as finanças demorarem 3 dias... Essa gente que se despacha, pfff, vê-se logo que têm pouco serviço em mãos... É que estas coisas estão-nos a impedir de tratar de duas coisas importantíssimas, diria mesmo cruciais para a nossa actividade: contrato com a Melom e alvará de construção! Obrigada Segurança Social por lixares os empreendedores!

É isto,

efectivamente.

Crónicas do Desemprego #5 - Fim

Fui hoje pela, se tudo correr bem, última vez ao maldito centro de emprego. Hoje fui lá cancelar a minha situação de desemprego e as visitas quinzenais à junta, a.k.a. termo de identidade e residência. Hoje o centro de emprego estava estranhamente vazio! Devia ser do tempo (leia-se temporal...) porque não me parece que o desemprego esteja a diminuir. Quando me deram a senha para resolver lá a treta das apresentações quinzenais era o número a seguir! A seguir! Isto é altamente improvável seja para que serviço for naquele centro de emprego. Enfim, foi para me despedir de forma menos má da espelunca.

Para lá do Espelho #O Telefonema

E não é que a Bruxa Má me telefona? Primeiro para me fazer queixinhas do Rei Malvado, a dizer que a está a acusar de ser incompetente e de se incompatibilizar com as pessoas do escritório, entre mais mil e umas coisas. Onde será que o Rei Malvado foi buscar estas ideias?, diz ela, eu? incompatibilizar-me com as pessoas do escritório?, diz ela, vê lá tu que está a dizer que os meus projectos iam cheios de erros, diz ela, ele não está bom da cabeça, diz ela, pois..., digo eu, e assim seguiu a conversa, ou melhor, o monólogo. Depois para me informar que o Rei Malvado me pôs como testemunha dele contra ela. Coisa da qual eu já sabia mas que achei por bem, para não ter de revelar as minhas fontes, fingir total desconhecimento mas não indignação, não cheguei a tanto. Depois, e vejam-me só a lata desta gaja!, a pedir-me autorização para me por como testemunha dela! Ela já me pôs como testemunha dela há meses, quando interpôs o processo contra o Rei Malvado! Este "processo" do Rei Malvado contra ela é apenas a resposta ao processo inicial dela! É que merecia que lhe dissesse que não para ver como é que se safava! A sonsa!

Filósofo-mobile

Chegou! A tão esperada viatura que já muita falta estava a fazer!

Depois da saga d'ontem para levantar o carro, lá fomos, eu e A Engenheira buscar o carrito.

É tão pequenino quanto manobrável, com uma condução tão suave, que até eu, um verdadeiro Ás(no) do volante me oriento bem com a máquina!

Apesar de ser do segmento de carros mais baratos do mercado, este bicho (graças a negociatas com o pessoal da Kia - que foram impecáveis, diga-se de passagem) vem equipado com todos os extras e mais algum! Só não tira cafés (para minha grande tristeza). Ele é faróis a ligar automaticamente, ele é sincronizar telemóveis, ele é sensores de estacionamento (sim, esta casquinha de noz, que se enfia em qualquer buraco, tem sensores! :P ), enfim... Tudo mesmo.

Conclusão: estamos muito satisfeitos com a nova aquisição, e ainda mais seguros de que fizemos mesmo a escolha acertada! :)

Ficam as imagens do bólide!

 

 

 

 

Correrias

Que dia! De manhã ainda se respirou mas agora à tarde... que correria! Primeiro uma visita a casa de uma amiga que está com umas infiltrações na garagem, avaliar a coisa e ver a estratégia a seguir para submeter a reparação ao seguro. Se querem um conselho, não comprem casas com seja o que for de baixo de uma cobertura ajardinada ou terraço. Depois reunião com um cliente para acertar umas coisas de um projecto, entre as quais o pagamento. Entre e durante estas duas coisas a trocar telefonemas com O Filósofo e com a minha mediadora de seguros por causa do seguro do Filósofo-mobile e da forma de pagamento do carro. Entretanto fico sem bateria e tenho de usar o telemóvel d'O Sócio para o efeito, que por coincidência tem a mesma mediadora de seguros que eu senão nem o número dela teria... Arrrggg! Agora estou à espera da confirmação dos tipos do stand para ir lá levantar o carro. Depois tenho treino e ainda estou toda partida do treino anterior! Vou mas é aproveitar enquanto o tipo não se despacha a ligar para enfiar um pão com marmelada no bucho senão ainda me dá o badagaio no treino.

Burocracias d'Empresária #2

Ora pois então, depois de constituir a empresa no balcão do empreendedor, essa raça quasi-aniquilada à nascença pelas burocracias e impostos nacionais, esperei as tais 48 horas pelo código da certidão permanente, esse documento sagrado que é necessário para fazer seja o que for! A rapariga do balcão do empreendedor (uma jóia de moça, há que ressalvar) ainda nos disse, a mim e a'O Sócio, que "se calhar ainda chega segunda-feira". Pois sim, tá bom de ver que se o prazo máximo são 48 horas são essas mesmas horas e nem menos um bocadinho que vamos ter de esperar. E já vamos com sorte se não forem mais. Bom, mas na terça-feira lá chegou o dito código. Posto isto a primeira coisa a fazer foi abrir uma conta em nome da empresa. Ok, fácil, ir ao banco, levar as tralhas todas, escolher o tipo de conta, assinar 300 papéis e tá aberta a conta. Claro que, como em tudo também nisto temos de esperar por qualquer coisa. Os cartões de débito, crédito e os cheques só chegam na próxima semana, logo, a conta está aberta mas nem o capital social ainda lá pusemos porque ainda não temos forma de o movimentar (a não ser pelo net-banking, mas que para o efeito não serve). De seguida, iniciar actividade. Seguir para os contabilistas que foram super despachados e trataram logo disso tudo incluindo livro de actas (que agora se pode sacar da net! estou mesmo desactualizada!), rubricar as intermináveis páginas do livro de actas, escrever acta de início de actividade que diz que é obrigatório para a segurança social (ou as finanças? hum... ou se calhar ambas...) aceitarem o início de actividade e pronto, os senhores contabilistas tratam do resto. Agora resta-nos, isso mesmo que vocês estão a pensar: esperar, obviamente! Neste caso pelas passwords para retirar de ambos os sites as certidões de não divida (de empresa recém criada, valha-me a santa!) que são obrigatórias para o contrato de empréstimo a fazer com o banco! Enfim! Passo seguinte os seguros! Toca a abalar para a seguradora para contratar o seguro de acidentes de trabalho e de responsabilidade civil. Preencher mais papeis, assinar e... ups, carimbar! Ai, o carimbo! Por acaso já estava feito que já nos tinham avisado - no banco - que era obrigatório (sim, somos incrivelmente ignorantes no que toca a estas andanças!) só que eu esqueci-me dele em casa. Lembro-me lá que o raio do carimbo é preciso para tudo e mais alguma coisa! É o gémeo siamês do código da certidão permanente! Bem, toca a abalar para casa, pegar no carimbo, voltar à seguradora e carimbar a papelada para despachar a coisa. Sim, porque precisamos disto tudo tratado rapidinho para depois ir tirar o alvará de construção. Entretanto o carimbo já está na carteira e vai andar sempre comigo! Depois disso toca a ir para o centro de emprego do Porto Ocidental entregar as papeladas para os senhores da segurança social me pagarem aquilo a que tenho direito, em género de prémio de empreendedora. Claro que vai demorar eternidades, que esta gente para desembolsar seja o que for é o cabo dos trabalhos. Relativamente ao centro de emprego do Porto Ocidental, e tendo eu a experiência do centro de emprego de Gaia, tenho a dizer que é brutal! Não tem ninguém! Fui as 14h30m e tinha duas, repito, duas! pessoas à minha frente! Se fosse a esta hora ao de Gaia diziam-me "para esse serviço hoje já não há senhas, volte amanhã"!

Para lá do Espelho #Bruxa Má vs. Rei Malvado

Bonito, bonito, é eu ser testemunha quer da Bruxa Má quer do Rei Malvado. Isto vai ser no mínimo divertido. Espero é que as sessões do Tribunal do Reino sejam rápidas que agora quem tem um reino para gerir sou eu!

Agora sim, é oficial!

Para lá do Espelho #Bruxa Má

Pois é, apesar de ter saído do reino de Para Lá do Espelho continuo a ter notícias do que por lá sucede, de maneira que vos passo agora a relatar o que é feito da Bruxa Má, personagem sem a qual este reino não seria a mesma coisa.

Sensivelmente um mês depois de eu ter abandonado o reino de Para Lá do Espelho, a Bruxa Má segue-me porta fora. Como vocês bem sabem eu saí com justa causa e o meu advogado, versado na Lei dos Reinos, aconselhou-me a sair apenas e só quando o Correio dos Reinos entregasse a minha missiva ao Rei Malvado. E assim foi. Mas, aparentemente, o advogado da Bruxa Má seria menos versado na Lei dos Reinos e a própria Bruxa Má dotada de menos massa cinzenta do que seria suposto pois, esta brilhante personagem, abandonou o reino antes mal depositou a missiva no interposto do Correio dos Reinos, sem aguardar que esta fosse devidamente entregue em mão. Ora pois, tudo muito bem, os Correios do Reino costumam funcionar sem problemas e a tal missiva seria entregue ao Rei Malvado em pouco tempo pelo que tudo ficaria resolvido, certo? Não. A Bruxa Má não previu aquilo que, justiça seja feita, ninguém preveria! O que não invalida o facto de que deveria ter sido mais prudente, mas adiante. Vai então o enviado do Correio dos Reinos ao reino de Para Lá do Espelho entregar a missiva da Bruxa Má para o Rei Malvado. Até aqui tudo bem. O Rei Malvado e a Fada Madrinha não estavam, tinham saído para uma visita diplomática a um reino vizinho. Até aqui tudo bem. O Lobo Mau vai à porta atender o enviado do Correio dos Reinos. Até aqui tudo bem. O Lobo Mau, aliado da Bruxa Má nas suas intrigas, recusa-se a receber a missiva da Bruxa Má uma vez que não lhe estava endereçada a ele! Oh, oh! O Lobo Mau, em vez de ter ido chamar um dos outros súbditos que se encontrava no reino naquele momento para receber a missiva, despachou o emissário do Correio dos Reinos sem mais nem porquê! Oh, oh! O emissário do Correio dos Reinos, não podendo obrigar o Lobo Mau a receber a missiva que efectivamente não lhe estava endereçada fez o que se faz quando se vai entregar algo em mão e se bate com o nariz na porta: deixa uma aviso na caixa de correio a avisar o Rei Malvado de que tem de ir levantar uma carta ao interposto dos Correios do Reino mais próximo. Ora, o Rei Malvado nunca vai à caixa de correio, não tem necessidade disso porque tudo lhe é entregue em mão, sempre! Pois é, o Lobo Mau tramou a Bruxa Má bem tramadinha! Ninguém diria meus caros, mas foi o que aconteceu! Entretanto, nos dias seguintes, o Rei Malvado chegado ao reino não encontra a Bruxa Má! Tentando contactá-la das várias maneiras à sua disposição esbarra em silêncio, a Bruxa Má não respondia! Foi necessário a Fada Madrinha intervir, descobrindo então o que se tinha passado. Confrontando o Lobo Mau apurou a verdade dos factos, a qual relatou ao Rei Malvado. Este, naturalmente, aproveitou-se logo das circunstância e não foi à caixa de correio buscar o dito aviso, fingiu que não sabia, e passados os dias previstos na Lei dos Reinos, enviou ele uma missiva à Bruxa Má, a expulsá-a do reino com justa causa! Pois é. Trapalhadas! Agora estão os dois engalfinhados no Tribunal dos Reinos para averiguar qual tem razão. Sim meus caros, porque no meio disto tudo, vários sacos de moedas estão envolvidos, a favor de um ou de outro dependendo de a quem seja dada razão. E sabem que mais? Apesar de eu ter abandonado o reino antes dela, a Bruxa Má pôs-me como testemunha dela neste processo contra o Rei Malvado! Descobri no outro dia! Acho que para além desta trapalhada também o está a tentar processar devido a uns sacos de moedas mensais que ele indevidamente, na opinião dela, lhe retirou ainda eu lá estava. Não é que eu saiba grande coisa sobre o assunto, que durante a minha permanência no reino de Para Lá do Espelho eu metia-me no menor número de assuntos possível, mas é da maneira que as crónicas continuarão! Quando eu for chamada ao Tribunal dos Reinos eu aviso! E o Lobo Mau, hein? Quem diria, o sacana! Entretanto também já se pôs a andar, mas foi mais espero que a Bruxa Má e saiu com tudo resolvido.

Burocracias d'Empresária

Ora bem, cá estou eu no meu novo papel de empresária, que no fundo não muda muito a não ser a minha carga de responsabilidade e as tretas para as finanças e para a segurança social. Vou aproveitar para ir falando um bocado do raio do processo burocrático que fui atravessando e que ainda vou atravessar, porque vai-se a ver e amanhã são vocês os empresários e assim já sabem como a coisa funciona. Ou pelo menos têm a visão em primeira mão pela boca (mãos...) de uma leiga nestas matérias, que eu percebo tanto disto como de crochet. Então vamos lá. A nossa primeira hipótese, minha e do meu sócio (que para efeitos deste blogue vai ser doravante referido como O Sócio) foi pedir apenas o remanescente do meu subsídio de desemprego à Segurança Social e utilizar o restante dinheiro de capitais próprios. Nesta situação o plano de negócios e restante papelada seria entregue ao IEFP que analisaria e em caso de deferimento enviava as coisas para a Segurança Social para que esta se chegasse à frente. Ora como é bom de ver o IEFP, como bom organismo público que é, não está propriamente para facilitar a vida às pessoas e decidiu, não se percebe bem porquê, que as pessoas para submeterem um projecto deste género têm obrigatoriamente de ter um escritório/loja/etc, não podem trabalhar a partir de casa. Oi? "Mas no meu caso o trabalho é feito em casa do cliente, não posso ter a sede social em minha casa?", "ah! só com autorização em acta de condomínio e mais isto e aquilo". É que não fazia sentido nenhum estar a arranjar mais um custo fixo, e que não é de desprezar, quando o próprio franchisador aconselha a trabalhar em casa pelo menos nos primeiros tempos. Vamos então falar com o Banco. Que obviamente não tem problema nenhum com isso, tanto se lhes dá como se lhes deu o sitio onde eu vou trabalhar, e que me consegue apresentar uma check list em condições e oh!, sem ambiguidades!, dos documentos que eu tenho de apresentar para submeter a candidatura ao programa de crédito. Pronto, nada de mais, fotocópias de mil e um documentos mais um plano de negócios simples e tá feito. Entregámos o dossier no dia 3 de Setembro e ontem dia 11 de Outubro recebemos o ok final e luz verde para avançar. Entretanto, enquanto esperávamos que o Banco e a SPGM se despachassem fomos tratando de reservar o nome da empresa para ficar já resolvido e reservado. Ficam a saber que arranjar um nome para uma empresa não é tarefa fácil. Chegámos ao Balcão do Empreendedorismo na Loja do Cidadão com cerca de vinte nomes. Foram todos recusados. Pois é, siglas esqueçam, já existia tudo ou remotamente semelhante, porque no que toca a siglas vocês podem querer abrir uma loja de doces em Mirandela mas se já houver um dentista em Faro com o mesmo nome, ardeu! Optámos portanto para ir pelos nomes, porque se o nome da firma tiver os nomes/apelidos dos sócios a comparação com nomes já existentes só é feita ao nível do distrito e da área de actividade. Como uma das nossas primeiras hipóteses era A&L acabou por ficar Aguiar & Leitão, Lda. e vamos registar um logótipo "A&L", pronto, resolvido. Como vamos utilizar mais o nome do franchising, Melom Engenho, este nome acaba por não ser tão relevante. Reservámos então o nome por 3 meses pagando 56€. Ao mesmo tempo definimos também o objecto social, que aparentemente é o mais importante numa empresa no que diz respeito às actividades que pode desenvolver. Eu estava convencida que era o CAE (que também definimos lá, um principal e três secundários), mas diz que o CAE se pode mudar sem custos (até ver...) a qualquer altura e que o objecto social é mais determinante e para alterar temos de nos chegar à frente. Hoje, com isso já previamente reservado, foi só chegar lá, levar os cartões do cidadão com a assinatura digital activada, e em meia horita e mediante o pagamento de 220€ de taxa de qualquer coisa, estava a coisa feita. Já temos NIPC e NISS. Em 48 horas enviam-me por email o código para a certidão comercial permanente para que eu possa tratar dos restantes passos (abrir conta, iniciar actividade, pedir declarações, alvará, etc.). Para começar a trabalhar mesmo ainda vou ter de esperar mais um bocadinho uma vez que cada uma destas coisas (excepto abrir a conta, possivelmente) vão sempre ter prazos, porque  como se sabe não se pode apressar os senhores dos vários institutos e organismos públicos.

Desabafo #2

Porque é que tudo que envolve burocracias neste país demora sempre eternidades?

Desabafo

Depois de ter vindo a seguir atentamente as notícias nos últimos dias chego a uma conclusão: odeio o meu país e sinto um peso no peito quando penso nos próximos tempos.

Botasky, the Jawa

Eu gosto de Star Wars, a Paki gosta de Star Wars, e sim, o Botasky gosta de Star Wars! :D

Ele gosta de brincar de "Jawa" (aquelas criaturinhas do deserto que roubam droids "perdidos", para depois os revender na candonga).

No caso do Botasky não são droids que rouba, mas sim comida, canetas, elásticos, clips, chinelos, chaves, isqueiros, e carteiras.

Ficam as imagens para poderem comparar! :P

UTINI!

Lei de Murphy #3

Oh pá, foda-se! E não é que o raio da entrevista me corre espectacularmente bem outra vez? Se eu quisesse  ficar com o trabalho de certeza que era a ruína completa. Mas não! Basta eu estar a rezar (ok, eu nem sequer sei rezar, mas assim a fazer muita força) para que não me chamem que pimba!, já estás! É que as perguntas que eles fizeram, quer da primeira vez quer desta são coisas mesmo simples de responder. É que nem é preciso pensar, basta ser honesta. "Agora vamos-lhe fazer algumas perguntas em inglês", check, "agora como resolveria esta situação" e eu a pensar, vai ser agora!, mas não, eram sempre situações que uma pessoa prática, coisa que me orgulho de ser (ou de me achar, mas isso são outras discussões), resolve automaticamente. Assim não vale, não é? E perguntas difíceis, daquelas em que uma pessoa fica tão encaralhada que passa por várias cores e calores antes de responder? Bah! Estou arrependida de ter deixado o salário apenas em valores "altos", devia ter apontado para os "astronómicos".

A fusão das freguesias

"O grande centro urbano, defendido por Luís Filipe Menezes, surgirá da fusão de Vilar do Paraíso com Mafamude.". É que já somos poucos em Mafamude tal como estamos. Mas "Canidelo, Oliveira do Douro, Avintes, Vilar de Andorinho, Arcozelo, S. Félix da Marinha, Madalena e Canelas" permanecem autónomas. Faz todo o sentido.

Lei de Murphy #2 - A continuação

Lembram-se da entrevista que tive aqui há coisa de duas semanas? E lembram-se de eu dizer que tinha sido brilhante? Pois, aparentemente o meu brilhantismo foi suficiente para que os valores de salário bastante elevados que eu atirei para cima de mesa fossem ignorados. Fui chamada para uma segunda entrevista, haja paciência! A SPGM já se despachava com o raio do deferimento da candidatura ao Microinvest para eu dizer aos senhores simpáticos desta empresa que lamento imenso mas que me surgiu uma oportunidade mais interessante.

Carros

Devido a alterações no nosso dia-a-dia, surgiu-nos a necessidade de adquirir um segundo carro. Não há mesmo volta a dar, portanto em vez de chorar o dinheiro de aquisição e manutenção, eu e a Engenheira pusemos mão a obra, e partimos numa demanda pela viatura que melhor cumpre os nossos requisitos: um citadino ágil de baixos consumos, de 4 portas, e o mais bem equipado possível ao menor preço.

Resultado: Kia Picanto TX (em preto). 

Após vários test-drives a outra viaturas, e negociatas com vários representantes, a Kia pôs na mesa um set de condições muito apelativo que, no fim, foi o que fez pender a balança a favor deles. Foi uma decisão muito difícil e extenuante, mas levámos a nossa demanda a bom porto.

No fim, esquecendo momentaneamente os encargos que isto vai implicar, fica aquela sensação adolescente de: 

"FUCK YEAH! CARRO NOVO!" 

Melom Engenho

Isto é o que vou fazer com a minha vida profissional. Oh boy...

Outra vez o mexilhão

Confesso que não sei como expressar a minha revolta face ao novo assalto anunciado pelo (apetece-me insultá-lo do pior mas vamos manter o nível de palavrões deste blog num patamar aceitável) ministro Vítor Gaspar. Vomitar-lhe em cima seria uma opção interessante não fosse o desperdício de nutrientes que isso implicaria, uma vez que a comida começa a ficar cada vez mais cara (quer relativamente pelo supracitado assalto quer efectivamente com a taxa da Cristas).

Muahahahah

LOL

"Relvas alerta para o perigo da crise de confiança em políticos"

Para lá do espelho #A sequela

No quinta-feira tive um jantar onde me foi recordada, com saudosismo, esta minha rubrica. Ora pois que na verdade, apesar de já ter abandonado o reino de Para lá do Espelho há cerca de 4 meses, continuei, por motivos que passo a explicar, a ter de prestar atenção ao que por lá se passava. Então foi assim. No inicio de Junho abandonei, como bem sabem, aquele reino de gente doida e malvada. No entanto, como é bem sabido por todos, está estabelecido na Lei dos Reinos que súbdito que abandone um reino com justa causa (e mesmo sem ela) tem direito a receber uma bolsa de moedas do reino, de peso variável a calcular consoante diversos factores. Mas pois que o Rei Malvado não recebeu o epíteto por dá cá aquela palha, portanto, bolsa de moedas nem vê-la! Lá tive eu de recorrer aos serviços de um advogado, letrado nos meandros dos decretos da Lei dos Reinos. Depois de explicar, ou tentar explicar, ao advogado como é que as coisas (não) funcionavam no reino de Para lá do Espelho delineá-mos a nossa estratégia. Fazer um pedido de insolvência do reino uma vez que, apesar dos benefícios óbvios que retiraria dessa acção, o Rei Malvado que para além de malvado é doido varrido, não quer, por nada deste mundo, encerrar o seu reino. E foi a melhor estratégia possível. Primeiro porque os tribunais que tratam desses processos não encerram para férias, logo a coisa foi despachada em pouco tempo (entenda-se "pouco tempo" por "menos tempo que no tribunal do trabalho"), segundo porque após ser notificado por arauto do tribunal o Rei Malvado teria apenas 15 dias para fazer fosse o que fosse das várias hipóteses que tinha. E o que sucedeu quando o Rei Malvado foi notificado, perguntam vocês? Pois que ficou histérico. Chamou os advogados do reino e pediu ajuda. Deram-lhe duas hipóteses, igualmente previstas na Lei dos Reinos: ou deduzir oposição ou chegar a um acordo. Mas deduzir oposição já sabíamos nós, o meu advogado e eu, que lhe era impossível. Da lista de 300 (ok, 20 e picos...) coisas que ele tinha de conseguir provar para deduzir oposição (maior parte passava por provar que não tinha dívidas... coisa que ele tem e não são poucas) a única que ele conseguia efectivamente provar era que não tinha abandonado o reino. Vai então que a opção que restava era, a por nós desejada, chegar a um acordo. E pronto, acordo feito, resta-me esperar que o Rei Malvado o cumpra integralmente até ao fim, senão da próxima o reino de Para lá do Espelho vai mesmo ao charco. E no meio disto tudo onde anda a Bruxa Má, essa personagem maléfica (mas não muito esperta)? Ah pois, ela já andou a fazer das suas! Mas isso fica para um outro post que agora tenho de ir almoçar à sogra e toda a gente sabe que chegar atrasada à sogra é o primeiro prego no caixão da relação! (estou a brincar, é um amor de sogra...)

Lei de Murphy #2

Hoje fui a uma entrevista de emprego. Correu mesmo bem, tão bem como só as entrevistas de emprego nas quais não estamos minimamente interessados correm! Ora bem, eu não estou propriamente à procura de emprego, eu vou criar o meu emprego (isto assim dito parece bem mais espectacular do que realmente é!) mas, como neste meio termo estou a auferir do subsidio de desemprego tenho de fazer "procura activa de emprego" que, no caso do centro de emprego de Gaia, se resume a enviar uma candidatura por semana. Na verdade, eu poderia ter cancelado esta obrigatoriedade a partir do momento que entreguei os papeis de candidatura do meu projecto de emprego ao programa de crédito Microinvest, mas isso envolveria uma visita ao centro de emprego, que é perfeitamente evitável. É bem mais confortável enviar um email por semana com uma candidatura espontânea. Ora bem, vai que não é que uma das empresas escolhidas nesta lotaria das candidaturas espontâneas se encontra efectivamente em processo de recrutamento? E à procura de engenheiros civis? E já agora se tiver experiência em hidráulica ainda melhor e então se se desenmerdarem na língua alemã é que era? Pois bem, fui chamada a uma entrevista. E lá fui. E correu espectacularmente bem. Se eu fosse o recrutador contratava-me (modéstia à parte)! O meu plano era demonstrar indiferença, mas frente a frente com o senhor-tão-simpático-director-da-parte-técnica acabei por não conseguir. Também não me demonstrei super interessada e entusiasmada, longe de mim, até porque a posição não é propriamente de sonho. Enfim, atirei um salário mais elevado do que aquilo que suponho que eles estejam disponíveis para pagar que é para ver se fico retida no filtro.Podia não ter ido à entrevista mas não sei até que ponto é que isso é viável em termos do meu estatuto de desempregada. Se eu estivesse efectiva e desesperadamente à procura isto não teria acontecido.

Chinadelas e presuntos.

Pois é... A engenheira comprou um belo naco de presunto que é preciso cortar. Eu e facas não no damos bem... Mas o presunto é tão bom! 

 

 

Digamos que estou a escrever este post com um dedo ao peito...

*sigh*

Lei de Murphy

Claro que depois de sair de mota, apanhar alta molha, vir a casa tomar um banho quente, trocar a mota pelo carro e por um guarda-chuva e sair de novo, eis que abre o sol e não chove nem mais uma pinga!

Outono

Hoje descobri o quão desconfortável e deprimente é andar de mota à chuva...

Vândalos

Desta vez aparentemente a PT não tem culpa. A acreditar nos senhores da assistência técnica foi sabotagem. Alguém deu cabo dos cabos de fibra todos da sapo do meu prédio. Bonito, não haja dúvida.

Afinal ainda não acabou

Viva a PT! Estou sem net e telefone outra vez. Já está cá mais uma equipa técnica. Ando a rodá-las todas. Já seguiu nova queixa ao conselho de administração da PT e desta vez foi também uma para a ANACOM. Puta que os pariu.

Manif

Ontem também saímos à rua. Fomos demonstrar o nosso desagrado pelo rumo que as coisas estão a levar. Não gritamos, não esperneamos. Estivemos. E foi bonito ver tanta gente e de tantas idades junta por uma causa comum. Foi a primeira manifestação em que participei e como eu, suponho, muita gente. Acho que de facto as últimas medidas anunciadas foram a gota de água que fez transbordar o copo da indignação. Mas tenho de vos confessar uma coisa, não levei cartaz mas aquele que me apetecia empunhar, mais do que insultos ao governo, diria "Não votassem neles, oh burros! Não se abstivessem, oh burros!". E não me venham com as desculpas de que não havia alternativas. O voto em branco, por exemplo, é uma alternativa mais do que válida.

Sabotagem

Nós íamos começar a passar a ferro...

Serviços de Internet - O final

Ontem descobri que a internet e o telefone estavam novamente funcionais cá em casa. E como é que eu descobri? Estava então sentada no sofá a devorar avidamente o primeiro volume do Hunger Games quando toca o telefone. O telefone! O fixo! Já funciona! Vou então atender o dito aparelho e quem era? Um comercial da PT a tentar impingir-me o serviço MEO. LOL!

Serviços de Internet - Ainda...

Antes de mais, problema (aparentemente) resolvido! Já há net, já há telefone! Mas antes, mais episódios da saga (ou os mesmos episódios, mas do meu ponto de vista).

Regressemos então à segunda queixa. Enquanto a Engenheira repetia a lenga-lenga à gerente da loja Meo (que eu já estava mais que saturado de repetir as mesmas palavras), eu ia vendo flyers da concorrência para ver para que serviço iríamos trocar caso o problema se prolongasse, e se não nos arranjassem uma alternativa para desenrascar (a dita pen). Claro que, enquanto analisava pacotes promocionais, ia botando conta na conversa da Engenheira. Vai daí que sai-se com um "...isto não é para plantar morangos no farmville! É para trabalhar". Como podem imaginar, sofro um espasmo de riso violentíssimo que trato de esconder prontamente atrás dum flyer! Por momentos perdi as trombas de cliente lixado da vida, e lá se ia a credibilidade toda da queixa para o galheiro. Como consegui conter a gargalhada, ainda hoje não sei, mas pronto, o facto de estar mesmo muito farto daquela história deve ter ajudado. E neste ponto, fat-props à gerente, que manteve a poker-face, e não se desmanchou a rir. Seja com for, lá viemos com a pen, que tanta falta nos fez ao longo de todo aquele dia, mas aparentemente é só à segunda queixa que se lembram de improvisar um remédio a um cliente que está com um grave problema há mais de um dia, e sem previsão de resolução. Enfim...

No dia seguinte ligaram-me de manhã, e aí sim, para dar um ponto de situação. Veio um dia atrasado, mas finalmente quem me ligou já sabia qual era o problema. Três dias para a informação correr dentro do departamento de apoio. Não está mau. Júlio César, em três dias, fazia cerca 300km a pé com as suas legiões com, pelo menos, 20Kg às costas. Um bocadinho mais impressionante, digo eu...

Glossário

"botar conta" - expressão usada em aver-o-mar (abrema) que significa "prestar atenção".

"fat-props" - expressão usada para mostrar muito respeito. "Props" vem de "proper recognition".

Serviços de Internet - Finalmente a banda larga

Hoje já vos escrevo de casa. "Mas então já está tudo resolvido?". Nem pensar! Consegui foi uma pen de banda larga para usar entretanto, mas arrancadinha a forceps! Então, ontem à tarde cá vem mais um rapaz. Mal chega perguntamos-lhe se sabia o que se passava e o vinha cá fazer. Resposta: "Errr... o que me disseram foi que tinha uma avaria"! Mais uma vez os canais de comunicação da assistência técnica da PT às mil maravilhas! Explicámos a situação toda ao pobre coitado ao que, depois de ouvir, ele responde com um "mas se assim é eu não vim cá fazer nada"! Pois não, mas os seus superiores são umas bestas e levamos todos por causa disso. Bem, mas já que cá estava, disse ele, ia ver se fazia qualquer coisa. Mais uma vez as configurações, mais uma vez o modem trocado. Em 2 dias 3 modems! Haja fartura! Entretanto o rapaz liga para a central para confirmar o que realmente se passava e o colega que atende, espanto dos espantos (!), também não fazia ideia do que se passava. Foi (o colega da central) informar-se junto de um superior, enquanto o de cá ficava a ouvir música, e então, face a este incrível desplante de pedir informações sobre avarias aos chefe!, o tal chefe lá se dignou - entre resmungos, aposto - a dizer que uma placa OLT (aprendi o nome ontem) tinha dado o berro e que 64 desgraçados desta zona estavam sem qualquer serviço. Previsões? Não há. Mas e então não seria só trocar a placa? Mesmo que isso pudesse demorar nunca seriam dias. Pois, não sei, eles não deram essa informação. Pronto, tudo bem, muito obrigada. Toca então a abalar novamente para a loja da PT. Chegados lá chamámos a gerente, tinha ido jantar. Ok, nós esperamos, mas enquanto esperamos queremos fazer nova reclamação no livro interno da PT (é no fundo uma reclamação ao conselho de administração... se lá chega duvido, mas vai mais alto que o livro de reclamações normal). Ai jesus, duas reclamações seguidinhas! O drama, o horror! Chega a gerente do jantar, lá lhe explicamos a situação (O Filósofo mandava umas postas enquanto folheava os folhetos da Zon e da Optimus). Foi bastante compreensiva, até porque não podia ser outra coisa senão corria-lhe muito mal. Lá se foi informar com o colega, realmente há um problema que está a ser resolvido mas não há previsões (!), vou então falar com a minha superiora para pedir autorização para disponibilizar uma pen de banda larga. Lá foi, lá voltou, lá veio a pen com 1Gb e "quando acabar podem vir cá que eu carrego-vos isso com mais saldo". Mas... acha que vamos precisar de mais saldo? Vai demorar assim tanto? Isso não lhe posso precisar. Enfim, pelo menos temos net, mas foi preciso fazerem merda da grossa e levarem com duas reclamações no focinho para que prestassem ao cliente um serviço de substituição devido a uma avaria que, aparentemente, não sabem resolver.

Serviços de Internet - Arrgggggggg

Ainda sem net e telefone, escrevo-vos agora da biblioteca da Faculdade de Letras da UP. Os sítios que uma pessoa tem de inventar para poder trabalhar enquanto os senhores da Sapo tentam (or so they say) resolver o problema. Então, após aguardar inumeros "momentinhos" na loja PT, foi-me dito que a informação que me tinha sido dada pelo colega da assistência domiciliária estava errada e que eles não podiam de todo disponibilizar pens de banda larga. Mas, como queriam mesmo mesmo mesmo resolver o problema que um colega (outro...) me ia ligar às 21:30 para dar assistência telefónica. Mesmo que eu explicasse que já tinha tentado a assitência quer telefónica quer, inclusive, domiciliária e que não tinha resultado em nada lá insistiram que me ligavam na mesma. Saí de lá sem nada, perdi o meu tempo, mas pelo menos apresentei uma queixa (dúvido que adiante alguma coisa, mas fica o registo). Nisto, às 21:30 lá me liga o outro fulano cheio de boa vontade. Começou a repetir todos os passos que eu já tinha seguido no Domingo com o colega, apesar de eu o referir, chegando passado mais de meia hora à brilhante conclusão de que o problema não era de confuguração!!!! Obviamente que nada se resolver e o telefonema acabou com uma promessa de "amanhã até às 15h ligamos para dar feedback sobre a situação". Até lá fodam-se. Ora, mas que raio de falta de comunicação é esta entre departamentos da PT (ou eventualmente  e pior ainda dentro do mesmo departamento!), em que todas as pessoas com quem eu falo sobre o problema (e não foram poucas) não têm absolutamente informação nenhuma sobre o que se passa e repetem todas os mesmos procedimentos padrão que aparecem lá no computador? Não há uma conta de cliente a que eles acedam e diga lá o que se passa? É que estou farta de seguir os mesmos passos vezes sem conta! Aliás, já posso ir trabalhar para o call center da PT porque já sei aquilo de cor! Agora vai lá alguém novamente as 16:30. Não percebi fazer o quê. Logo se vê.

Serviços de Internet - E a saga continua

Desta vez escrevo-vos directamente da loja PT! Já cá estou há um bom bocado. Deixei O Filósofo a aturar a funcionária com os seus "só mais um bocadinho que o colega está a verificar". Já não a posso ouvir. Está a verificar o que já está verificado. Viémos cá porque o chavalo que foi lá a casa nos ligou e avisou que não havia previsão para a resolução do problema (!) e que a central já tinha aberto um "ticket" na conta dos clientes afectados para que estes se pudessem dirigir às lojas e requisitar pens de banda larga para substituição. Mas está complicado! Após 300 verificações ainda não temos a maldita pen. E o telefone? Como é que o substituem? "Aguarde só mais um bocadinho que o colega vai verificar"... 

Serviços de Internet

Escrevo-vos, caríssimos, a partir do café Ceuta. E porquê, perguntam vocês? Precisaste de arejar? Por acaso até precisei, mas a deslocação prendeu-se pelo facto de neste momento estar há mais de 24 horas sem net em casa. E só passado cerca de 27h19m é que os senhores técnicos da PT descobriram qual é o problema. E descobrir é diferente de o resolver. Ora bem, passados 4 anos e 4 meses de serviço Clix no qual tive zero necessidades de assistência técnica domiciliária e no máximo, dois telefonemas para o serviço de atendimento ao cliente, resolvi mudar para o Sapo Fibra. Porquê? Porque é fibra, ora essa! A melhor tecnologia da internet actual e rebéubéu pardais ao ninho! E era ao mesmo preço que o serviço de adsl da Clix que eu tinha instalado, portanto siga! Pois, mas a fibra só é melhor quando funciona. Passados 4 meses já consegui ter um problema aparentemente do arco da velha que pôs os chavalos que me foram lá a casa e os senhores do call center todos a queimar o fusível. Aparentemente aquilo está dividido por zonas para funcionar melhor (hã hã) e o cluster (whatever...) da minha zona ardeu. E passadas 27 horas de ter ido ao ar e de eu consequentemente (e no mesmo instante, há que referir) me ter queixado, eles deram conta. Bom serviço de telegestão (ou algo ainda mais avançado!), não haja dúvida. Tão de ponta como os clusters do serviço de fibra! Daí terem andado lá em casa nas últimas horas à volta com as "configurações", que estão para os equipamentos informáticos como a junta da colassa para os automóveis, em vez de irem substituir a porra do cluster queimado. Resumindo e concluindo, estou agora a ser reencaminhada para um novo cluster mas aparentemente isso também é coisa que demora. Aliás, "demora" é a palavra de ordem do apoio técnico da PT. Os chavalos que me mandaram lá a casa (nada contra eles, coitados, até me parecem algo nervosos com o facto) estão constantemente em contacto com os senhores do backoffice da PT. Ou melhor, "constantemente em contacto" não é a expressão correcta. Eles estão constantemente a tentar entrar em contacto com os senhores do backoffice da PT, sim, porque passam mais tempo a ouvir música enquanto a chamada é atendida do que a falar e a resolver problemas. Segundo um dos tipos "sabe, é que só temos uma sala para o país todo". Ok. Até podia nem ser mau. Podia ser uma sala enorme e responder bem à procura, mas pelo ar com que ele disse aquilo devem ter 10 gatos pingados a resolver todos os clusters queimados e "problemas de configuração" do país. Agarrados! Com o desemprego que por aí há bem podiam contratar mais uns quantos, ajudavam o país em geral e os clientes em particular! Agora (leia-se a breve trecho) até lhes baixaram os encargos com a segurança social!

Osteopatia

Hoje, enquanto o nosso querido Primeiro Ministro anunciava mais um assalto em larga escala à população portuguesa, eu estava deitada numa marquesa a ser completamente espremida, massajada, estalada, e afins. Há já algumas semanas que ando completamente entrevadinha, pobre de mim que mal me conseguia mexer. Não foi lá com voltarene e massagens caseiras portanto tive de recorrer a ajuda externa, tal como o país, mas no meu caso espero ter resolvido eficientemente a situação. Fui então a um osteopata que me recomendaram, o Dr. Rui Santiago, ali na Avenida da República (Avenida de Gaia para os locais). Prédio velho, elevador tenebroso, consulta maravilhosa! Claro que entrei lá a queixar-me de uma coisa saí de lá a saber que padecia de outras mil, uma delas o "ombro de arquitecto"! Chique! Primeiro tive uma sessão de perguntas para perceber o que é que me levava lá e de que mal me queixava, historial de saúde, forma de trabalho ("muitas horas ao computador não é?, pois, não é nada bom"), etc. Depois fiquei de pé, na minha postura normal a ser observada e só de olhar para mim descobriu-me logo mil defeitos na postura, problemas musculares e curvaturas na coluna. Eu que pensava que até tinha uma postura assim para o aceitavelzinho. Ilusões! Depois marquesa e começou a tortura. Sabem o que é "descolar a pele do tecido muscular"? Não? Pois, mas é tão doloroso quanto parece, asseguro-vos! E depois, eu que achava que só tinha uma dor do lado esquerdo na zona das costelas vai-se a ver e tinha dores e músculos lixados (o termo técnico por ele usado era naturalmente mais bonito mas varreu-se-me completamente) em quase tudo o que era sítio. A coisa foi meio que dolorosa nalgumas partes mas overall valeu a pena. Saí de lá logo bastante melhor e com uns quantos exercícios recomendados para me curar das minhas maleitas. Recomenda-se.

Alvíssaras!

Projecto de financiamento entregue! Aleluia! Menos uma burocracia no tortuoso caminho que se tem de trilhar para se ser um empreendedor em Portugal. Agora é esperar. As prespectivas do senhor gestor do micro-crédito são de 1 mês. Se assim for nem está nada mau. Num outro ponto é possível que aquilo do acordo esteja fechadíssimo. Também se não estiver não sou eu que entro em insolvência.

Acordos

Ai que nervos! O dia de ontem e o (até agora) dia de hoje foram passados a discutir acertos de contas entre  mim, a irmã advogada do meu advogado porque o meu advogado está de férias, o meu advogado que está de férias, os advogados do ****** do meu ex-chefe e o ****** do meu ex-chefe. E é bonito que ninguém (eu incluída!) acerta no raio das contas que supostamente são objectivas. Está bonito. Isto porque, como seria de esperar, quando me despedi com justa causa, acerto de contas nem vê-lo. Bota advogado na coisa. Bota pedido de insolvência da empresa. Como tem a empresa a dar o berro é impossível o meu ex-chefe deduzir oposição ao pedido de insolvência portanto, das duas uma, ou tenta entrar num acordo comigo ou vai mesmo pela madeira dentro. Foi pela primeira via que era aquela que eu e o meu advogado que na altura não estava de férias previmos como mais provável. Óptimo, naturalmente. Também é do meu interesse chegar a um acordo para que me paguem o que me devem. O que me está a irritar solenemente é o ping-pong da coisa. Só me apetece dizer ao meu advogado "olhe, estou farta disto, entre no acordo que achar bem!". Foda-se!

Calvin and Hobbes

No outro dia estava a falar com um amigo sobre comics, e veio à baila o meu favorito de todos os tempos: Calvin and Hobbes.

Quem não conhece estas personagens? Mesmo os que não são fãs de comics, de certeza que já se depararam com uma ou outra tira desta BD, e aposto que leram as vinhetas com um sorriso nos lábios.

Intemporal, cáustico, hilariante, tolo, crítico, e comovente. Estas são algumas das características que marcam as histórias contadas por Bill Watterson, através dos olhos de Calvin, um menino de 6 anos com uma imaginação muito fértil, e Hobbes, um tigre de peluche que é o companheiro e cúmplice nas aventuras de Calvin.

Fiquem com uma das minhas tiras favoritas! ;)

 

 

Já agora aproveito para dizer que o autor é professor de Filosofia, e que o nome das personagens são o nome de dois filósofos (sendo Hobbes um favorito pessoal). ;P

Aos papéis!

Estas semanas, desde que cheguei de férias, têm sido absolutamente tenebrosas. Ando completamente aos papeis. Estive a preparar o plano de investimentos para apresentar quer ao banco quer à segurança social (os dois sítios onde conto ir buscar o carcanhol!) e é só burocraciaaaaaasssss! Ele é declarações de tudo e mais alguma coisa, cópias de todo o santo documento, balanços previsionais, mapas de investimentos, regras do sistema de normalização contabilístico, tanta coisa, tanta papelada, que é de deixar uma pessoa doente! Mas já está... já tenho aqui tudo direitinho, só me falta assinar o contrato promessa de comodato que também já está redigido. Depois é só ir entregar ao senhor do banco e esperar. Espero não ter de esperar muito que quero andar com isto para a frente, mas pelo menos um mês vai ser com certeza. Bem, é o que preciso para corrigir a tese e entregá-la definitivamente. Mais essa....

Apoios (particulares) à ciência #2

Ainda relativamente à conferência na Croácia: o meu orientador, porreiro que só ele, ofereceu-se para me pagar os custos da coisa, do bolso dele entenda-se. Mas aquilo é tão caro que nem pensar! Até eu, assumidamente interesseira, me ia sentir mal! Tinha de ir de avião Porto - Drubovnik (340€ ida e volta, a esta altura do campeonato já não há voos charter mas ainda se arranjam low cost para Drubovnik), aí teria de alugar um carro - 340€ a gama mais barata - para me fazer à estrada até Bol, na ilha de Brac. Esta viagem de 280km demora mais de 6 horas (!) a fazer. Diz o meu orientador "além disso, se você fosse sozinha eu não me sentia confortável em saber que estava a fazer viagens de carro tão longas num país estranho …". Fofinho, efectivamente! Claro que poderia voar para Split que é bem mais perto, mas as viagens rondam a módica quantia de 980€. Fora isto os hotéis em Bol nesta época do ano rondam os 100€/noite, em regime de APA, ou seja, toca a desembolsar também as refeições. Resumindo e concluindo, acho que mesmo assim vou mesmo encerrar por aqui a minha carreira académica.

Apoios à ciência

É muito bonito que queiram que eu vá apresentar o meu artigo à conferência na Croácia. E que esse acto de apresentação do meu artigo na conferência me abra portas para publicações em revistas científicas de renome internacional. Já não é tão bonito que não me paguem nem viagens (avião + aluguer de carro) nem estadia. Até para se fazer um currículo académico é preciso ter pasta de antemão. Chupistas.

Little Britain

De regresso da Little Britain (a.k.a. Vilamoura). Atenção, foi uma semana que me soube pela vida. A casa para onde fui (muito obrigada a quem ma emprestou) tem uma varanda excelente, com sombra e sossegada onde se está muito bem a ler, a jogar magic (um regresso!), a conversar ou simplesmente a contemplar o infinito. Conseguimos encontrar uma zona na praia da falésia com uma densidade de banhistas aceitável onde conseguíamos ter mais de 5cm de manobra a toda a volta (!), metros inclusive!, metros de manobra a toda a volta na praia da Falésia em Agosto! Claro que era a zona não vigiada, mas e depois?, para estar deitada ou sentada na toalha tanto me dá como se me deu se estou a ser vigiada ou não. Quanto aos banhos só precisava de me deslocar uns metros e pronto, vigiadíssima novamente! E nessa zona a fauna balnear era sem dúvida mais do meu agrado! Nada de último biquini/calção da moda, com um bronzeado xpto e muita horinha de ginásio em cima, penteados pensados ao pormenor e toalhas de praia de marca. Ali era gente normal, a banha de fora, a pele branca, a toalha secular e o biquini/calção que calhou e também já com alguns aninhos em cima. Para alem de ter espaço (mas quem é que precisa de espaço na praia? pensam todos os outros milhares de pessoas que estacionavam nas zonas vigiadas da praia da Falésia, afinal de contas quanto mais perto se está das outras pessoas mais as podemos observar e elas a nós que este biquini gucci comprado em Milão é para ser visto!) a vizinhança era agradável, ainda me ria a ouvir as conversas. Ajudou também o facto de termos limitado o passeio dos tristes (marina de vilamoura, nomeadamente by night) ao mínimo indispensável, ou seja, ir buscar o gelado. Aquilo parece Oxford Street em hora de ponta. Ou a Av. dos Banhos na Póvoa de Varzim, mas com menos fatos de treino, que ali a gente veste-se bem para ir passear! Portanto, conseguindo evitar aquilo que a maioria procura, foi uma semana muito bem passada. Quanto à Little Britain, bem, da última vez que vi, Vilamoura, freguesia da Quarteira, conselho de Loulé, ainda era território nacional. Mas se calhar agora é um enclave britânico e andam-me a escapar as notícias. É que está tudo em inglês! Nem sequer nas duas línguas! Só e apenas em inglês! Isto irrita-me confesso, a mim, a pessoa menos nacionalista que conheço.

Oupa!

Empregados de mesa por uma tarde

Hoje, eu e o Filósofo fomos dar uma mãozinha na Confeitaria Primar que, por vários acasos do destino, se viu curta de pessoal no dia mais movimentado da semana, o domingo. E tendo em conta que nenhum de nós tinha, alguma vez, servido às mesas a coisa até não correu mal! Consegui só entornar um café (quem já tiver servido cafés e nunca tiver entornado nenhum que atire a primeira pedra!) e O Filósofo só trocou uma vez lá qualquer coisa nos números de mesa, o que não chegou propriamente a ser um problema. Nada mau! E pelo meio ainda se treina o espanhol, o francês e o (praticamente inexistente) italiano. O inglês também, claro, mas esse fala-se já não se treina. Enfim, cinco horas a servir às mesas estou que nem posso. Ele é o pingo curto morno, o café cheio em chávena fria, a meia de leite morna e clarinha, a meia de leite escura, o carioca de café assim e o raio que os parta assado. Mas esta gente não pode tomar as coisas normais? "Olha, tens aquela cena que é assim cerveja e tequilla?" (imagine-se aqui a pronúncia lisboeta, sff). WTF? Mas a memória lá foi dando para tudo! A minha, sim, porque O Filósofo se via mais do que três pessoas numa mesa ia de caderninho! Fraco. Se bem que dou o braço a torcer que ele tem muito mais jeito que eu para o equilibrismo da loiça. Resultado: sinto as pernas pesadas, parece que corri uma maratona. Já estive esticada no sofá de perna ao alto para ver se a coisa melhora. Gostei muito da experiência mas os senhores da Primar que me perdoem, que amanhã já não volto (para servir às mesas, claro)!

Inércia. Oh, que maravilha!

Quando se começa a não fazer nenhum, nem escrever se escreve. É uma espiral viciante. Vai ser bonito quando tiver de pegar na tese para a corrigir. Mas isso é para depois, que antes ainda há uma breve passagem por aqui:

Tese enviada (leia-se despachada) para o orientador!

Pequeno conselho

Se fizerem uma tese tentem não usar demasiados documentos. Fazer as referências bibliográficas é de cortar os pulsos.

Pior do que escrever uma tese é rever a tese que se escreveu.

Futuro

O futuro passa cada vez mais pelos melões...

O meu estado de espírito no final do dia de ontem