12/08/2012

Empregados de mesa por uma tarde

Hoje, eu e o Filósofo fomos dar uma mãozinha na Confeitaria Primar que, por vários acasos do destino, se viu curta de pessoal no dia mais movimentado da semana, o domingo. E tendo em conta que nenhum de nós tinha, alguma vez, servido às mesas a coisa até não correu mal! Consegui só entornar um café (quem já tiver servido cafés e nunca tiver entornado nenhum que atire a primeira pedra!) e O Filósofo só trocou uma vez lá qualquer coisa nos números de mesa, o que não chegou propriamente a ser um problema. Nada mau! E pelo meio ainda se treina o espanhol, o francês e o (praticamente inexistente) italiano. O inglês também, claro, mas esse fala-se já não se treina. Enfim, cinco horas a servir às mesas estou que nem posso. Ele é o pingo curto morno, o café cheio em chávena fria, a meia de leite morna e clarinha, a meia de leite escura, o carioca de café assim e o raio que os parta assado. Mas esta gente não pode tomar as coisas normais? "Olha, tens aquela cena que é assim cerveja e tequilla?" (imagine-se aqui a pronúncia lisboeta, sff). WTF? Mas a memória lá foi dando para tudo! A minha, sim, porque O Filósofo se via mais do que três pessoas numa mesa ia de caderninho! Fraco. Se bem que dou o braço a torcer que ele tem muito mais jeito que eu para o equilibrismo da loiça. Resultado: sinto as pernas pesadas, parece que corri uma maratona. Já estive esticada no sofá de perna ao alto para ver se a coisa melhora. Gostei muito da experiência mas os senhores da Primar que me perdoem, que amanhã já não volto (para servir às mesas, claro)!

2 comentários:

  1. Precebo-te perfeitamente! Fui empregada de mesa uns bons meses e tenho a mesma opinião: as pessoas não podem pedir coisas normais?
    Beijinhos

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  2. Foram excelentes! Pareciam profissionais! E logo no dia mais complicado. Não é só o movimento, mas domingueiro é sempre um domingueiro!
    Obrigado mesmo!

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