14/11/2013

Metafísica do "pisca"

Hoje quero abordar a questão da Metafísica do (não)uso do "pisca".

Quantos de vocês não se encontraram já em situações desesperantes de trânsito lento/parado? E quantos de vocês já tiveram situações de colisão eminente provocada por maníacos que se lembram de mudar de faixa sem qualquer tipo de aviso prévio (pisca)? Aposto que todos.

De facto não consigo perceber esse fenómeno. Todas as viaturas vêm equipadas de origem com essa alavanquinha situada na zona do volante, que se ativa facilmente usando um dedo. UM DEDO! Custa assim tanto?! Honestamente?! Quantas situações extremamente desagradáveis não se poderiam evitar se a gente usasse os "piscas"? Como se não fosse mau que chegue, essa gente também não usa os espelhos! 

Se em transito lento já é mau, o que dizer quando se lembram de fazer isso em plena auto-estrada?! Especialmente quando saem de faixas de aceleração a 40km/h, e se lembram de atravessar duas faixas de rodagem, mandando contínuos para o galheiro e, claro, nada aviso. E uma Pessoa que se agarre aos ditos cujos, pense um "já me f*di", e vira o tipo mais pio do mundo, convertendo-se a todas religiões e mais alguma naquele mesmo instante!

Por outro lado, também acontece o outro fenómeno: quando se lembram de o usar! Deve ser uma experiência tão transcendental - ver que aquilo é útil - que o deixam ligado para toda a eternidade. Então andam kilometros com ela porra ligada, a passar por N saídas, e uma Pessoa sempre a pensar "é agora! Vai ser agora! Vai sair agora!". E NÃO SAI! PORRA PÁ! 8, ou 80!...

Y U NO USE THEM?!

10/11/2013

Ender's Game - o filme

Sim, esta não é a primeira vez que falo do Ender no Blog: http://www.aengenheiraeofilosofo.blogspot.pt/2012/11/enders-game.html - Desta vez, em cinema.


Ok, fica aquém do livro (claro), mas considero uma adaptação satisfatória. Só não digo boa porque aligeiraram muito o ambiente e as questões mais profundas levantadas pela história. Por outro lado, se entrassem pelo lado mais cru do livro, teriam de fazer o filme para maiores de 16, o que iria lixar os resultados de bilheteira.

Se tiver isto em conta, e conseguir colocar de parte toda a paixão que nutro por esta obra, então posso dizer que o filme é porreiro! Os atores estão todos muito bem, a linha da história está sólida e sem grandes buracos, há uns quantos mimos para os fãs dos livros (sem que o resto da audiência se perca), e o melhor de tudo, é que inventam muito pouco (ao contrário do que o Peter Jackson anda a fazer com o Hobbit, mas isso fica para depois).

Em termos visuais é muito convincente e, contrariamente ao que tenho andado a dizer sempre que saio do cinema, este filme, com mais meia horinha, ficaria uma autentica pérola.

Não digo nada relativamente ao enredo porque considero que é necessário ler/ver para conseguir verdadeiramente o impacto das situações que se apresentam ao longo da narrativa.

Resultado final: fiquei cheio de vontade de reler o livro! :P

Vejam antes de o ler, mas acima de tudo, leiam-no!







21/10/2013

Pessoa no meio de gente - Temperatura

Estou de volta! 

Antes de mais, apresento-vos a nova etiqueta "Pessoa no meio de gente" - para aqueles momentos em que me sinto "A(?)normal" no meio da a(normalidade?).

Começo então com a questão da temperatura. 
É outono, e está a chover. Faz sentido. As Pessoas usam guarda-chuva. Também faz sentido. Têm estado médias de 18ºc, o que também não deixa de fazer sentido. A gente usa casacões, e cachecóis, e botas de pêlos, e gorros, e... Não faz sentido. 
Ok, vou contextualizar: deixo o carro algo longe do trabalho, pelo que tenho de caminhar um pedaço. Tal como disse, estão médias de 18º, o que considero uma temperatura agradável (nem muito calor, nem muito frio). Acreditava que as restantes gentes também, contudo, enquanto em vou em mangas de camisa, cruzo-me com entes (a maioria) que mais parecem preparadas para um inverno rigoroso na Sibéria, do que propriamente para (acho que já disse isto) 18º. E ainda olham para mim como se eu fosse uma aberração da natureza! Não faz sentido nenhum! 
Pior, pior, é que aposto que esses são os mesmos idiotas que, no primeiro dia de sol (após inverno), com os MESMOS 18º, vão a correr para a praia, em calçãozinho e chinelo de dedo. E porque que é que aposto tão seguramente? Porque são sempre mais, do que menos, a fazer estas estas coisas!
Alguém me consegue explicar este fenómeno?...

gente... E Eu lá no meio!



26/06/2013

O Regresso d'A Engenheira

Eu sei que já não escrevo há muito tempo. Para quem ainda pensa que os posts com os bonequinhos no fim são meus: não, são d'O Filósofo, diz no fim em letras pequeninas! Mas não tenho tido tempo. Significado: tenho trabalhado imenso e quando chego a casa só me quero esticar no sofá (o mesmo acontece com O Sócio, mas desde que teve uma filha que vai mais mudar fraldas e aquecer biberões). Significado: a Melom Engenho esta a bombar! Fucking A! Todos os dias são uma roda vida entre visitas a obras, visitas a imóveis, orçamentos emails, papelada da contabilidade (sim, porque se vou deixar isto entregue a'O Sócio não há papel que sobreviva à confusão que ele faz). Chego a casa nojenta, o meu cabelo parece palha de aço de tanto pó e cimento que leva em cima durante o dia. Mas está a ser muito enriquecedor, há que dizê-lo! Neste momento estou a escrever porque estou numa reunião regional da Melom. Não querendo enxovalhar, mas já enxovalhando, isto tem tanto de interessante como o jornal Audiência. Porque é que nestas reuniões há sempre gente que não sabe estar calada? Que só diz lugares comuns e a mesma coisa de forma diferente para me fazer perder ainda mais o meu tempo? Haja paciência. Eu digo-vos, sou obrigada a estar aqui mas eu e O Sócio trouxemos os computadores (fomos os únicos, por sinal) e viemos para a última fila (também fomos os únicos, por sinal) e aproveitámos para trabalhar e adiantar serviço administrativo, por assim dizer,  e estamos fartos de aqui estar (também aparentamos ser os únicos já que esta gente não se cala...).
Uma coisa que já queria ter partilhado com vocês: no outro dia (digamos uns meses...) aprendi o conceito de Vlog. Desde então que ando a tentar convencer O Sócio a ter um vlog. Uma câmarazinha instalada no tablier do carro dele e tinhamos a vida feita em publicidade (lol). Oh pá, eu e ele temos uma incapacidade inata de chegar a seja onde for sem nos perdermos. E temos GPS! No outro dia estivemos inclusive quase quase a entrar na A44 por uma entrada pedonal com um desnível que ficava ali o carro pendurando que era uma beleza! Ou por exemplo quando fomos para Herdade em Santa Maria da Feira mas afinal era Arada em Ovar porque O Sócio é mouco e não ouve nada ao telefone e em vez de perguntar aponta o que acha que é e vai ao google ver se existe! Estes são só pequenos exemplos... acho que as conversas no carro à volta disto davam uns videozinhos de youtube algo engraçados. Mas o moço é envergonhado e não há maneira de o convencer. E o carro é dele...
Agora vou que é coffe break! Finally! Prometo voltar em breve! Vou fingir que presto atenção ao resto da apresentação do Marketing.

19/06/2013

I'm Taking over the Interwebs

Hoje estou decidido a apoderar-me das "interwebs"!

I give you...


Cute kittens


Silly Kittens

Lot's'a Kittens

Copycats

Venham as visitas, e os patrocínios! :D


09/06/2013

The american dream

Perdemos a cabeça, e lá fomos nós, em busca do sonho americano.
Posso dizer que encontrámos, e bem...

WURUP, MAC'N'CHEESE?! LOOK AT ALL THAT SAAAAAAAAUCE! 


EPIC MEAL TIME, HERE WE GO! :D


05/06/2013

The Red Wedding

A série "Game of Thrones" volta a rebentar com tudo! :D

O episódio de ontem "The Rains of Castamere" abalou completamente o mundo das séries televisivas. A forma como as histórias são contadas, a forma como seguimos as personagens, a violência que vai muito para lá do visual afectando a psique de cada um, e o fim do conforto de sabermos que no fim tudo vai correr bem e os "bons" ganham o dia.
Exemplo disso são as variadíssimas reacções das pessoas que estavam a ver a séria (numa iniciativa proposta pelo canal oficial do Facebook da série Game of Thrones, muita gente filmou-se enquanto via o episódio, e fez o upload no Youtube). Choque, fúria, descrença, tristeza foram os mais vistos. Ninguém saiu impávido e sereno.
Ainda não vi o episódio, mas tendo lido os livros, sei exactamente o que se passou, e nada me surpreende a forma como os telespectadores reagiram. Surpreendeu-me sim o facto dos produtores da série terem sido fieis a uma das cenas mais marcantes do livro, sem tentarem tornar a coisa mais soft, mais "televisivel". Fico contente com isso! :)
Para quem não leu, mas segue a série, só digo uma coisa: isto não acaba aqui! :D

Abaixo deixo o link para um vídeo bastante emotivo e expressivo dum reviewer do Youtube. Está cheio de Spoilers, portanto os que ainda não viram o episódio, não vejam este vídeo! (as reacções do Youtube são fáceis de encontrar). 



03/05/2013

MEN!

Ah, o Japão... País de beleza inigualável, onde se respira uma cultura milenar cheia de tradição e costumes louváveis! 

Ou então não...

I give you.... MEN!



Nota: "Men" significa "noodles" - o que não invalida o facto desta publicidade ser absolutamente idiota!

11/03/2013

Empresário sofre

Hoje eu e O Sócio saímos no jornal Público, de tiragem nacional. Pior do que isso vai ser quando sair um vídeo no youtube sobre a nossa reportagem. É que pelo menos ali, apesar da fotografia ser horrível  ninguém é obrigado a ouvir-nos falar, muito menos nós próprios. Ok, pronto, a fotografia é horrível para nós, o que seria de esperar. Mas dizem pessoas de fora que ficamos muito bem, muito descontraído, que é muito bom marketing e rebéubéu pardais ao ninho. Na verdade, enquanto estava na sessão fotográfica só me vinha à ideia publicidade para roupa com poses "relaxadas". Daí o facto de me estar a rir imenso na fotografia. A entrevista falada em si foi tranquila, o gravador ligado não faz muita moça na performance, foi mais ao género de conversa informal. Agora o vídeo! Oh, o vídeo! Agora falem para a câmara, respondam às perguntas que eu vos fizer como se eu não tivesse feito a pergunta porque a minha pergunta não vai sair no video. Sim senhor, com certeza. Mas e tentar não repetir 5 vezes na mesma frase a mesma ideia? E tentar não dizer "hã" em cada virgula? Pois claro. Espero que editem a coisa muito bem editada. E depois tentar não me partir às gargalhadas na montagem das cenas do vídeo não foi tarefa fácil! "Agora venham dali", "agora outra vez que não ficou bem", "agora peguem nisto devagar para filmar em grande plano", "agora entre aqui enquanto o seu colega veste o colete", agora faça e aconteça. Medo. Não nasci para isto.

08/03/2013

Para o que me havia de dar...

E aos quase 30 anos, depois de cerca de década e meia, voltei a jogar jogos de computador. A culpa é d'O Filósofo, que é viciado na coisa. "Ah e tal, não custa nada experimentar...". Hu hu... experimentei e pimba. Já estou colada. Quase nem tenho lido. E antes de ir para a cama estou sempre a jogar aquela porcaria. Só mais uma missão, agora só mais aquela, vamos só matar mais estes gajos... e quando vejo já é tardíssimo. Ao princípio mal controlava o raio do boneco (é um RPG... Star Wars The Old Republic... go guess...), não me entendia com o rato nem com a quantidade insana de teclas que tinha de usar. Tinha O Filósofo sempre a reclamar comigo porque eu chamava a atenção dos "maus" (em gíria de geek isto chama-se "agrar"... don't ask...) e eles começavam a disparar sobre mim. Eu não tinha culpa!, o problema é que demorei a conseguir andar numa linha reta! Entenda-se que do Bubble Bubble ou mesmo do Settlers II para isto foi uma grande evolução e eu não a acompanhei. Mas agora já domino minimamente. E só quero dar porrada ao pessoal! Será uma crise de pré-meia-idade?

25/02/2013

Bimbys!

Sábado assisti a uma demonstração da Bimby. Erro. Se eu antes já queria uma Bimby, agora vou ter mesmo de ter uma Bimby! Só que o raio da maquineta custa quase 1000€ pah! E nesta altura custa-me um bocado dar assim este dinheiro... e os planos prestacionais também não me convencem. Primeiro porque nunca tive um empréstimo e só de pensar em ficar presa a um plano de pagamentos prestacionais por causa de um electrodoméstico já me corrói as entranhas, depois porque pagar juros não me assiste. Portanto a única solução que me restou foi iniciar um plano maquiavélico para cravar a Bimby aos meus pais:

A Engenheira: Se eu me casasse tu davas-me uma prenda de casamento, certo?
O Pai: Sim, claro...
A Engenheira: E seria de valor superior a 1000 euros, certo?
O Pai: Sim, muito provavelmente.
A Engenheira: Então, tendo em conta que eu não me vou casar a não ser que o código fiscal nacional mude (e não me parece que esteja para breve...) acho que me devias dar a prenda na mesma, porque só me dares prenda se eu me casar é um fomento à minha hipocrisia e à tua também que eu sei que tens a mesma opinião que eu do casamento.
O Pai (muito baixinho): Temos de convencer a mãe devagarinho...

18/02/2013

Coisas

Já não escrevo há muito tempo, eu sei. Tenho andado a dormir tão mal que durante o dia uso as minhas energias todas para o trabalho e quando chego a casa só quero aterrar. Nem consigo pensar direito, fará escrever. Isto de se ser empresária ter muito que se lhe diga. Todos os dias é uma luta. Sempre à procura de novos clientes (ninguém precisa de obras? :P) e sempre contas para pagar. Mas bem, já sabia que era assim, não me posso queixar de ter sido apanhada desprevenida! De qualquer forma a coisa até está a correr bem, acho eu. A Melom Engenho ainda é um bebé e já tem uns trabalhitos porreiros para fazer. Estamos também a tentar "recrutar" os chamados Agentes Melom. Ou seja, pessoal que trabalhe noutras coisas e que queira ganhar uns trocos a mais (quem não quer?!) e que ache que tem jeito para ser comercial (que é como quem diz, impingir coisas às outras pessoas :P). Neste caso arranjam obras em troca duma percentagem do valor da obra, se esta for adjudicada. Se conhecerem alguém que possa estar interessado nisto é favor deixar um comentário aí a baixo! Num outro registo hoje lá me despenquei eu para o tribunal do trabalho. E para nada! Cheguei lá um bocado antes da hora, não fosse o diabo tecê-las e encontro-me à porta com dois ex-colegas. Conversa para aqui, conversa para acolá e chega a Bruxa Má e o seu marido. Blá, blá, blá, como estás, blá blá blá estou bem, etc e tal. Subimos. Entretanto chegam o advogado e o pai da Bruxa Má e mais outro ex-colega. Faz-se a chamada das testemunhas. Todas presentes menos uma, já vai lerpar. Chega o Rei Malvado e o seu advogado. Que até tem bom aspecto. O Rei Malvado não cumprimenta ninguém, fica num canto lá longe a olhar para nós. Nós continuamos a conversar. Os dois advogados entram para reunir com o juiz  Nós continuamos a conversar. Os dois advogados saem e reúnem com os respetivos clientes. Nós continuamos a conversar. Os advogados voltam a entrar para reunir com o juiz. Nós paramos de conversar porque a Bruxa Má nos vem dizer que se calhar não vai haver julgamento porque o advogado do Rei Malvado disse ao juiz que renunciava (não sei se é este o termo) a representar o Rei Malvado! WTF? No dia e hora do próprio julgamento?! Aparentemente o Rei Malvado insistia na sua defesa com base no "facto" de ter sido ele a despedir por justa causa a Bruxa Má, esquecendo-se convenientemente do facto de que se recusou a receber a carta de demissão dela. O advogado não estava para isso, fez ele bem. O Rei Malvado tem 30 dias para nomear um novo advogado. Depois, dia 21 de Maio estamos lá novamente.

07/02/2013

Programa cultural

Sala Suggia a encher para o cine-concerto do filme italiano Il deserto rosso. Vamos ver que tal!

05/02/2013

Em princípio, acabou a malvadez

O Rei Malvado já pagou. Parte. O resto veio em cheques pré datados porque não tinha liquidez para pagar tudo de uma vez. Bem, pelo menos algum já está deste lado. Quanto aos cheques... se não tiver lá dinheiro quando eu os depositar é chato para mim mas pior para ele. Vamos ver mês a mês. Entretanto daqui a sensivelmente duas semanas lá vou eu a tribunal como testemunha! Mal posso esperar!

31/01/2013

Assim é difícil

Hoje passei o dia a telefonar a pessoas que nem atendiam nem devolviam a chamada. Mas o dia mesmo todo! Estou com uma neura descomunal.

28/01/2013

Casas e famílias

A família (alargada) tem uma casa. A família (alargada) nunca tratou do raio da casa. A casa está um nojo na minha humilde opinião. Para mim não é "frequentável". Tenho vergonha de levar lá os meus amigos. Levei lá O Sócio e expliquei-lhe a situação. Ele concordou comigo. Ele teve pesadelos com alguns dos móveis (monos...) daquela casa. Ele espantou-se pelo facto de alguém conseguir consumir comida que tenha estado no frigorífico que lá existe. Eu percebo-o. Ele espantou-se pelo facto de uma mesa metálica que lá existe ainda se conseguir manter em pé de tão corroída pela ferrugem que está. Eu percebo-o. É assim, a casa de férias na praia da minha família (alargada). Eu sou das poucas pessoas a pensar assim. As outras são os meus pais. O meu irmão acho que já se esqueceu de que aquilo existe. Mas a casa continua a ser frequentada e, como tal, há a opinião de que está bem assim. Sem qualquer tipo de obras ou de manutenção. Até que choveu lá dentro (bruxo...) e lá fomos eu e O Sócio (pobre coitado, sujeito a semelhante visão) ver o que se passava para dar um orçamento. Agora vai-se trocar o telhado. É um principio. Mas muito pequenino. Vai continuar a ser-me impossível de lá passar seja quanto tempo for sem ser por motivos profissionais. É pena. Já passei lá muitas férias e muito boas, gostava de repetir um dia. Mas acho improvável, pelo menos naquela casa.

Melancolia @ Auschwitz e Bikernau

(e porque ontem foi o dia internacional do holocausto... )











25/01/2013

Momento comic-relief da defesa da tese

Já depois de eu fazer a minha apresentação, estávamos todos sentados nos devidos lugares e o arguente a falar. Fala, fala e a páginas tantas começa a dizer "porque o seu trabalho está muito bom e seria de todo interessante publicar uns artigos sobre isto...". Neste momento o meu orientador saca do artigo que já tínhamos publicado numa revista internacional e começa subtilmente a esticar o braço para o dar ao arguente enquanto diz a meia voz "Professor Vieira, já publicámos... em revista internacional, tem aqui para ver". Ao que eu, muito indignada, disparo um (e não foi a meia voz...) "mas esse artigo tem o seu nome!!!". Pronto, parte-se a sala toda a rir (que é como quem diz as três pessoas da assistência, o meu orientador, o presidente do jurí e eu), o homem fica vermelho que nem um pimento mas ri-se também, vá lá, não levou a mal, mas ainda olhou para o público para se certificar que não estaria lá ninguém de relevância que a coisa podia cair mal. Depois ainda meio encavacado lá diz enquanto se tosse todo "ah, bom, realmente... podia ter posto em anexo".

Isso e a cara dele(s) quando eu lhe respondi "porque não calhou" quando ele me pergunta porque é que eu não englobei a temática de planos de segurança da água (sobejamente estudada por ele...) na minha tese, foram os momentos priceless de ontem.

Pergunto-me como é que tive 18...

24/01/2013

Feito!

Cheguei. Esperei. Stressei. Respirei fundo. Apareceu o meu orientador.  Fomos até ao anfiteatro. Apareceu o Professor Pinho. Pode começar a preparar-se, dizem. Reparo que não há computador.  Ainda bem que O Filósofo levou o dele. Trouxe um cópia da sua tese, perguntam. Só em pdf. Eu empresto-lhe a minha, oferece-se o meu orientador. Nós vamos ali tomar café enquanto o Professor Vieira  não chega, dizem e saem. Entra uma gaja na sala para assistir. Pergunta se pode.  À vontade, mas já agora porquê?  Vai defender a tese dela para a semana. Em conversa diz-me o teu júri é composto por 3 super gurus.  Obrigada por me descansares. Chegam os ditos cujos. Sentamo-nos nos respectivos lugares. Começa o presidente do juri bla bla bla, agradecimentos bla bla bla, parabéns bla bla bla. É a minha vez. Respirar fundo. Comecei. Firme. Treinei bastante. Passou rápido.  Acabou. Não agradeci a ninguém. Segundo O Filósofo é costume. Azarito. Também é costume levar uma cópia da tese e um computador e eu não levei. Volto a sentar-me. O grande guru começa com a arguencia, não sem antes fazer os agradecimentos bla bla bla. Aqueles que eu passei ao lado. Comecou bem. Elogiou o veementemente o meu trabalho. Respirei fundo. Depois foram 55 minutos de perguntas em jeito de diálogo.  Passei o tempo a tremer. Acabou. Respirei fundo. Vez do meu orientador falar. Também agradeceu a toda a gente. Mas por que raio é que ninguém me avisou desta merda desta politiquice? Enfim. Portou-se bem. Fui super elogiada. Nas palavras dele fui brilhante (redimiu-se). Voltou para o presidente do juri. Teve a lata de me fazer mais perguntas depois de quase uma hora de arguencia. Depois convidou-me para fazer um doutoramento.  É que é já!  Pfff! Mandaram-nos sair. Saímos.  Ficamos lá fora a conversar. Chamaram-nos. Tive 18. Beijinhos, abraços e parabéns e veja lá que tem aqui material para artigos. Sim, sim, adeus e até à próxima (ou não). Acabou.

O drama, o horror, a apresentação #n faço ideia do número!

Let the games begin

23/01/2013

O drama, o horror, a apresentação #4

É já amanha. Daqui por menos de 24 horas estou livre disto. Acho que por muito mal que me corra e por muito má nota que tire nada vai bater o alívio que eu vou sentir de nunca mais ter de pensar nisto na vida! A sensação de capítulo encerrado vai ser fenomenal. Só que até lá os nervos levam a melhor. Por acaso achava que ia estar mais nervosa do que estou mas vamos esperar por logo à noite. Por via das dúvidas já desviei um drunfo do arsenal do meu pai, nunca se sabe se vai ser preciso. Quando fiz o lasik tive de tomar e foi a melhor coisinha que fiz. Logo já vejo se para isto também vai ser preciso. Amanhã já conto como foi!

21/01/2013

O drama, o horror, a apresentação #3

Ao fim de um dia a treinar a inominável concluo que poupava imenso tempo de apresentação se me engasgasse menos!

O drama, o horror, a apresentação #2

Ao segundo ensaio o tempo está no ponto certo 18 minutos e 45 segundos. Brilhante. Só é pena eu não conseguir dizer nem metade daquilo que achava que devia dizer!

20/01/2013

O drama, o horror, a apresentação #1

Isto era mais porreirinho se uma pessoa se pudesse sentar a ler (em jeito de declamação...) a apresentação em vez de estar a pé a falar de cor para o juri. Os tipos de filosofia fazem isto (nem vou comentar...). Porque é que nós não podemos?

Quem é vivo sempre aparece...

Odeio Janeiro. Visceralmente. É um mês comprido, cinzento, frio, molhado, em que não se passa nada a não ser a quebra de eventuais decisões de ano novo (já as evito por causa das coisas...) e a, também eventual, sensação de frustração que daí advém. Puta que pariu este mesinho mais deprimente. Ainda por cima, para juntar à festa este Janeiro em particular vou defender o raio da minha tese que nunca mais me desampara a loja. Ok, se virmos bem também vai ser o mês em que me vou ver livre disto de uma vez por todas, o que é positivo. Mas neste momento, pré-defesa-de-tese, a sensação de nervosismo de ter de ir apresentar esta porra é muito mais avassaladora do que o conhecimento de que vai acabar e nunca mais vou ter de pensar nisto na vida. Só de pensar já se me revolvem as entranhas. Ainda por cima, o cabrão do meu orientador, que me disse "pronto, faça a apresentação e mande-ma por email para eu dar uma vista de olhos e umas dicas" remeteu-se novamente ao silêncio, boi. Fiz eu a merda da apresentação em duas noites à pressa para dar tempo a sua excelência de ver a coisa e prestar a sua contribuição e nada! Pedi-lhe simpaticamente (isto por email é fácil de simular) que mexesse o cu porque eu precisava de rever e treinar aquilo durante o fim de semana porque depois sei lá o reboliço que vai ser durante a semana e bolha. Nem ai nem ui. Nem tese nem resposta nem nada. A sério. Vou ter de me controlar para não começar a lavar roupa suja na apresentação mas estou-lhe com um asco. Enfim! Entretanto que remédio tive eu senão cagar-lhe na cabeça e começar a preparar a apresentação tal como está. Pelo menos nestas minhas andanças tenho sempre companhia! Não falha! Merecia um agradecimento na tese (em vez do orientador que só pus porque O Filósofo e O Sócio praticamente me obrigaram...sim, sou uma pessoa rancorosa!).


Mais coisas, é já no dia 18 de Fevereiro que vou a tribunal como testemunha do Rei Malvado e da Bruxa Má. Sim, dos dois! Vai ser um festival! Eu não sei que raio os advogados destas duas personagens me vão perguntar mas se eu puder é paulada num e traulitada noutro. Senhores Advogados se estiverem a ler isto (duvido mas vai-se a ver e alguém conhece alguém que conhece alguém que lê isto...) um conselho: não me perguntem nada, deixem me assistir sossegada a esta comédia trágica. Entretanto mais duas pessoas, também ex-moradoras do Reino Para Lá do Espelho, me pediram para ser suas testemunhas em processos contra o Rei Malvado. Sim senhor, vamos lá, contra este senhor tenho eu muito a afirmar (desde que ao mesmo tempo não seja para safar a Bruxa Má das suas vilanias!). O meu pedido de insolvência  do reino ainda anda lá perdido nos meandros do tribunal de insolvências mas acho que o Rei Malvado deve estar quase a ser notificado. Vamos lá ver o que vai dar desta vez. Em acordos já não entro mais... para ele me pagar a primeira prestação porque tem de ser para celebrar o contrato e depois cagar na coisa nem pensar. Agora, caro senhor Rei Malvado, ou é sim ou sopas. Ou me pagas ou podes dizer adeus ao Reino de Para Lá do Espelho de uma vez por todas. 

E quanto à Melom Engenho? Vai bem obrigada. Ainda é um bebé mas está a crescer saudável. Ninguém precisa de obras? (se não faço publicidade aqui vou fazer onde?) Tem sido uma experiência muito interessante, sim senhor, com os seus stresses como é evidente que isto tá fodido minha gente!, mas vai-se conseguindo andar e isso é que interessa.

07/01/2013

Não é bem agora... mas também não é nunca...

Claro que não acabei a tese ontem. Claro que só se justifica ter dito aquilo por causa do boost de pica sob o qual me encontrava quando escrevi o post anterior. Claro que desaparecido esse boost só ficou o já habitual asco à dita cuja. Mas continuei a trabalhar e já só me falta rever e corrigir a conclusão. Conto mesmo acabar hoje ou amanhã, com mais pica ou sem ela. Não vai ser o melhor trabalho que já fiz mas, sinceramente, já só ter o raio do canudo. 

05/01/2013

É agora ou nunca!

E pronto, voltei a pegar no raio da tese que até já andava a dormir mal por causa disso! Só de pensar nesta merda já ficava mal disposta. E então assim foi: hoje acordei às 7:30 da manhã com 5kg de gato em cima duma perna que já estava a ficar dormente e depois não estava a conseguir voltar a adormecer porque comecei a pensar nisto e a centrifugar com o assunto! Assim sendo, pimba!, levantei-me toda remelosa mas cheia de pica (ainda devia ser do sono...) e sentei-me em frente ao computador com uma atitude "foda-se que é agora!" digna de quem ainda farta de perder horas de sono com isto. E meu dito meu feito, já ultrapassei o drama no qual tinha parado e que me tinha irritado solenemente e agora siga para bingo. Claro, com uma nova atitude! A atitude do quero lá saber disto que já não posso ver isto à frente vamos mas é despachar para fechar o assunto duma vez por todas e nunca mais ter de pensar nisto (polvilhem a frase de palavrões e conseguirão uma versão aproximada do meu pensamento real...)! Em principio, ignorando uma boa dose das "sugestões de correção" do meu (arrggg...) orientador, amanhã acabo isto, durante a semana imprimo as versões provisórias, entrego em Braga via O Filósofo Express (ele vai lá todas as semanas...) e venha a apresentação. Para a qual me tou a cagar confesso... estou farta de académicos a fazerem-me perder o meu precioso tempinho. Venha o grau de mestre para botar no CV de uma vez por todas que a nota é perfeitamente secundária neste momento.

01/01/2013

E siga pra 2013

E pronto, 2012 foi com a santa! Como todos os outros antes e como os próximos que virão. Entretanto assim chegou o ano do terror fiscal e vamos lá ver como corre, à fome não se há de morrer (quanto mais não seja Os Pais não deixam)! Ninguém quer fazer umas obrinhas para isto começar já a correr bem? Mas voltando atrás, este 2012 foi um ano peculiar. Primeiro, O Filósofo veio de armas e bagagens (isto inclui Lego Star Wars aos caixotes) aqui para casa, depois adotei dois gatos que me dão cabo do juízo mas que já não consigo viver com eles, mais tarde enchi-me de coragem e despedi-me de uma puta vez e fui para o fundo de desemprego pela primeira vez na minha vida (durante 3 meses mais coisa menos coisa, até que nem me soube nada mal!), depois equacionei ir eu com a santa daqui para fora mas acabei por ficar e criar a minha própria empresa com O Sócio e ser completamente chulada por um estado que ao empreendedorismo só tece louvores, mas aplicar apoios é que 'tá queto! E agora vamos ver no que isto dá. Este ano não há cá merdas de decisões de ano novo. As do ano passado foram todas pró galheiro (incluindo beber um litro de água durante o dia! como justificação, a ideia não foi minha, sou simplesmente uma pessoa influenciável e que tinha pouco para fazer na altura portanto tinha de me entreter com estas coisas...). A única que mantive até hoje foi deixar de fumar (no dia a dia!) e não foi bem de ano novo, foi mais dia 3 de Janeiro (de 2011, dois anos, fuck yeah!). De 2013 só quero que a coisa corra bem a nível pessoal e profissional, sem luxos que também nem é preciso nem a coisa está para isso!, ah, e já agora peço também o menor número de casamentos possível! Obrigadinhos.