Hoje eu e O Sócio saímos no jornal Público, de tiragem nacional. Pior do que isso vai ser quando sair um vídeo no youtube sobre a nossa reportagem. É que pelo menos ali, apesar da fotografia ser horrível ninguém é obrigado a ouvir-nos falar, muito menos nós próprios. Ok, pronto, a fotografia é horrível para nós, o que seria de esperar. Mas dizem pessoas de fora que ficamos muito bem, muito descontraído, que é muito bom marketing e rebéubéu pardais ao ninho. Na verdade, enquanto estava na sessão fotográfica só me vinha à ideia publicidade para roupa com poses "relaxadas". Daí o facto de me estar a rir imenso na fotografia. A entrevista falada em si foi tranquila, o gravador ligado não faz muita moça na performance, foi mais ao género de conversa informal. Agora o vídeo! Oh, o vídeo! Agora falem para a câmara, respondam às perguntas que eu vos fizer como se eu não tivesse feito a pergunta porque a minha pergunta não vai sair no video. Sim senhor, com certeza. Mas e tentar não repetir 5 vezes na mesma frase a mesma ideia? E tentar não dizer "hã" em cada virgula? Pois claro. Espero que editem a coisa muito bem editada. E depois tentar não me partir às gargalhadas na montagem das cenas do vídeo não foi tarefa fácil! "Agora venham dali", "agora outra vez que não ficou bem", "agora peguem nisto devagar para filmar em grande plano", "agora entre aqui enquanto o seu colega veste o colete", agora faça e aconteça. Medo. Não nasci para isto.
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