24/01/2013

Feito!

Cheguei. Esperei. Stressei. Respirei fundo. Apareceu o meu orientador.  Fomos até ao anfiteatro. Apareceu o Professor Pinho. Pode começar a preparar-se, dizem. Reparo que não há computador.  Ainda bem que O Filósofo levou o dele. Trouxe um cópia da sua tese, perguntam. Só em pdf. Eu empresto-lhe a minha, oferece-se o meu orientador. Nós vamos ali tomar café enquanto o Professor Vieira  não chega, dizem e saem. Entra uma gaja na sala para assistir. Pergunta se pode.  À vontade, mas já agora porquê?  Vai defender a tese dela para a semana. Em conversa diz-me o teu júri é composto por 3 super gurus.  Obrigada por me descansares. Chegam os ditos cujos. Sentamo-nos nos respectivos lugares. Começa o presidente do juri bla bla bla, agradecimentos bla bla bla, parabéns bla bla bla. É a minha vez. Respirar fundo. Comecei. Firme. Treinei bastante. Passou rápido.  Acabou. Não agradeci a ninguém. Segundo O Filósofo é costume. Azarito. Também é costume levar uma cópia da tese e um computador e eu não levei. Volto a sentar-me. O grande guru começa com a arguencia, não sem antes fazer os agradecimentos bla bla bla. Aqueles que eu passei ao lado. Comecou bem. Elogiou o veementemente o meu trabalho. Respirei fundo. Depois foram 55 minutos de perguntas em jeito de diálogo.  Passei o tempo a tremer. Acabou. Respirei fundo. Vez do meu orientador falar. Também agradeceu a toda a gente. Mas por que raio é que ninguém me avisou desta merda desta politiquice? Enfim. Portou-se bem. Fui super elogiada. Nas palavras dele fui brilhante (redimiu-se). Voltou para o presidente do juri. Teve a lata de me fazer mais perguntas depois de quase uma hora de arguencia. Depois convidou-me para fazer um doutoramento.  É que é já!  Pfff! Mandaram-nos sair. Saímos.  Ficamos lá fora a conversar. Chamaram-nos. Tive 18. Beijinhos, abraços e parabéns e veja lá que tem aqui material para artigos. Sim, sim, adeus e até à próxima (ou não). Acabou.

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