31/05/2012
Confirma-se
"A ansiedade é um sentimento de apreensão desagradável, vago, acompanhado de sensações físicas como vazio (ou frio) no estômago (ou na espinha), opressão no peito, palpitações, transpiração, dor de cabeça, ou falta de ar, dentre várias outras."
Videojogos
Não sou uma pessoa que cole em
videojogos. Já fui, no tempo da antiguinha Mega Drive. Passava horas a fio a
jogar Streets of Rage, Golden Axe (sempre com o anão, claro!), todos os Sonic
possíveis e outros jogos de plataformas, que sempre foram os meus preferidos,
como o Lion King e o Toy Story. Até no Columns eu colava, e muito! Mas depois
passou-me. Nunca mais tive uma consola e nunca mais tive vontade de ter uma
consola. Nunca mais joguei, mesmo em casa de amigos que tinham. Simplesmente
passou-me o interesse. E agora aparece-me O Filósofo que, gamer como é, não
vive sem uma, ou neste caso duas, consolas. Ainda me tentou por a jogar coisas
como Gears of War (acho eu q é isto…), mas a verdade meus caros é que sou completamente
inapta a controlar tanto botão e tanto joystick. Ele é um manípulo para rodar a
cabeça, outro para rodar o corpo, gatilhos e mais gatilhos ou para disparar a
arma ou para mudar de arma ou para apanhar arma ou para largar arma ou para se
esconder dos tiros ou para saltar ou para o raio q o parta! Não tenho dedos
para tanto, peço desculpa! De maneira que a minha paciência se esgota rapidamente.
Sou tão trenga, tão trenga que sempre que consigo finalmente fazer mira a um
bicho mau que tenho de matar já ele esta a morrer vitima de um tiro d’O
Filósofo que já matou, entretanto, todos os outros do cenário! Mas, maldade das
maldades (sim, maldade porque eu tenho uma tese para fazer), foi-me apresentado
um jogo que adorei. Não se usam tantos botões, logo está ao meu alcance (é para
maiores de 6! Ou será de 4?!) e é giríssimo: Lego Star Wars! Sim, Star Wars
recontado em forma de lego. É divinal! Super simples de jogar (ok, confesso que
ainda gora me é difícil andar numa linha recta perfeita com a personagem, mas a
verdade é que não faz muita diferença!) e divertidíssimo! E há mais, há o Lego
Harry Potter (must have!) e vai sair o Lego LOTR (must have indeed!). Consolas,
o regresso!
27/05/2012
26/05/2012
25/05/2012
The Dark Tower
"The man in black fled across the desert, and the
gunslinger followed." E eu com ele. Ao longo de
7 livros, 4125 páginas (não, não fui somar o número de páginas de cada livro! O
goodreads dá-me essa informação em segundos!) acompanhei as aventuras e
desaventuras de Roland de Gilead, na sua busca insana pela Torre Negra, através
de um mundo pós-apocalíptico com parecenças e ligações (sim, ligações mesmo,
tipo portas) ao nosso próprio mundo. E adorei! As personagens estão
fantásticas, as suas personalidades muito explícitas e demarcadas, tanto que,
ao fim de um certo tempo parece que as conhecemos realmente. E temos genuína pena…
diria mesmo tristeza, quando morrem. Sim, porque a história não é feliz. O
próprio autor afirma que na vida há momentos felizes mas que não há finais
felizes e que, assim sendo, qual seria o sentido do livro ter um final feliz? E
na minha opinião, este livro teve um final absolutamente B-R-U-T-A-L! Não tinha
imaginado tal coisa e fiquei não só boquiaberta como teve a capacidade de me
deixar a pensar naquilo. Voltando agora um bocadinho atrás e falando do
andamento do livro em si, eu acho que o autor andava em ácidos! Ou então a
capacidade de imaginação dele é uma coisa inimaginável. O livro é uma sopa de
acontecimentos fantásticos e surreais nos quais o próprio autor entra como
parte fundamental do livro, a fazer dele mesmo. E mesmo no meio de tanta
alucinação – chega a parecer que o livro está fora do controlo e não vai chegar
a lugar algum – posso dizer que adorei! Houve apenas ali uma altura, no final
do quarto livro, cerca de 100 páginas (2.42% do total do livro!) que eu achei
que foi demasiada viagem na maionese, mesmo para mim, mas que felizmente não chega para
estragar o livro nem a sensação que dele se tira. Um grande (enorme!) agradecimento a
quem me ofereceu esta saga e me proporcionou 5 meses de boa leitura!
20/05/2012
3 Noites, 3 Filmes
Shame, The Prestige, Requiem For A Dream
Shame: Que dizer acerca deste filme? Muito bom! Excelente! Um filme "a sério"!
Uma aposta arriscada do realizador Steve McQueen. Este é o tipo de filme que pode fazer, solidificar, ou arruinar carreiras. Um tema sempre e eternamente tabu (sexo), cenas gráficas e sem vergonha nenhuma são os ingredientes deste drama. Uma combinação que em Hollywood pode dar para os dois lados. Felizmente, a crítica e o público abraçaram este filme.
A história revolve em torno de Brandon (um genial Michael Fassbender), um viciado de sexo muito ciente da sua "condição", e a tentar manter a sua vida social/profissional afastada desta parte menos bonita do seu ser. A chegada da sua irmã Sissy (com não menos problemas do que ele) vem sacudir toda esta situação já de antemão precária.
Muito gráfico, e sem pudor, o realizador leva-nos numa viagem por entre os meandros do sexo profissional e os "engates" de ocasião pelos olhos de um predador sexual (não violento nem abusivo) que não consegue controlar os seus impulsos.
Com uma fotografia fantástica, e uma forma muito particular de fazer a acção desenrolar, adorei todos os momentos deste filme, mesmo quando me sentia desconfortável (e foram bastantes os momentos em que me apanhei a desviar os olhos da tela).
Um filme que recomendo vivamente a quem gosta de dramas pesados, e está cansado dos pudores que marcam a indústria cinematográfica norte-americana.
Must see!
The Prestige: Mais um filme de Christopher Nolan com todos os elementos a que ele já nos habituou: uma história sólida, muito bem contada, repleta de pormenores deliciosos, e um fim "aaaaaahhh! Com esta não contava eu!".
A acção passa-se no final do sec XIX e segue dois mágicos em ascensão com uma rivalidade que vai muito para lá do profissional. Com esquemas elaboradíssimos, intrigas, e sabotagens várias, cada um dos dois tenta sempre levar a melhor ao seu rival, tentando criar o derradeiro truque de magia. Hugh Jackman e Christian Bale estão na pele de cada um dos mágicos, com personalidades muito distintas, mas com a mesma obsessão: arruinar o outro! O desempenho deles, e a forma como a história foi escrita proporcionam excelentes momentos de puro entretenimento em que estamos sempre a pensar no que quererão dizer todas as pistas que o Nolan vai revelando ao longo do filme.
Diverti-me imenso com este filme, e dou-me por feliz de ter desvendado parte do mistério antes do final.
Este eu recomendo a toda a gente: dos amantes de cinema mais hardcore, aos fãs do cinema pipoca!
Must see!
Requiem For A Dream: Que belíssima surpresa! Um filme que, por algum motivo, me passou por entre os dedos quando saiu. O realizador é Darren Aronofsky (o mesmo de Black Swan), e oferece-nos um drama "barra pesada"! Droga é o assunto, e as quatro personagens que seguimos perdem-se nelas de forma (obviamente) muito degradante. Filmado de forma alucinante (muitíssimo adequado ao filme) com sequências frenéticas e super aceleradas, e fazendo-se acompanhar de uma banda sonora que encaixa que nem uma luva ao filme, fiquei colado na espiral destrutiva que se adivinha desde muito cedo. Conta com performances muito boas por parte de todo o casting!
Recomendado a que gostar de dramas pouco convencionais.
Deixo-vos com uma música da banda sonora do "Requiem For A Dream"
Vi um filme espectacular...
...e que aconselho vivamente. Atenção aos mais sensíveis: não é propriamente uma comédia romântica! Muitos obrigadinhos a quem mo emprestou.
18/05/2012
16/05/2012
14/05/2012
Anti-histamínico vs. Tese
Na quinta-feira à noite entreguei o malfadado artigo. Já não lhe podia por os olhos em cima. De maneira que decidi tirar a sexta à noite e o sábado para descansar. Foi o primeiro sábado em algum tempo em que não trabalhei. Passei-o espapaçada no sofá a ver filmes (vejam o Shame se gostam de dramalhões, a sério, gostei muito do filme. Há-de ser alvo de um post próprio) e a ler. Já não lia mais do que umas míseras 5-10 páginas seguidas há imensoooo tempo. Tempo demais! E então, sábado recuperei da falta de momentos de pura inércia que tem afectado a minha vida nos últimos tempos. E domingo? Domingo era para trabalhar. Voltar a pegar na tese depois da pausa forçada para escrever o artigo. Pois era. Mas a maldita da constipação não passou e o senhor-doutro-meu-tio mal me viu no almoço de família de domingo mandou-me parar para inspecção e não me deixou passar sem um anti-histamínico. E os anti-histamínicos dão sono. Então aliados à falta de vontade de trabalhar não só dão sono como dão uma belíssima desculpa para não fazer nada. E assim foi.
09/05/2012
A bela da semana
Esta semana está a ser de uma
agradabilidade tal que não se m’alembra doutra igual. Estou com esta chuva
ranhosa pelos cabelos. Esta humidade não deixa a roupa secar (sim, agora sou
dona de casa, os tempos de apartotel acabaram e isto faz parte das minhas
novas preocupações). Não tenho tempo para respirar entre o trabalho (que agora
deu para haver trabalho novamente) e um artigo que tenho de escrever para uma
conferência na croácia. Não me sinto nada à vontade a escrever artigos. Tão
pouco espaço para tanta informação desafia demasiado a minha capacidade de síntese.
E também acho que não tenho nada de interessante a dizer, mas deixemos isso
para a comunidade científica em geral e para o meu orientador em particular
julgarem. Estou com a garganta arranhada, com o nariz a pingar e com os ouvidos
entupidos. Tenho de pagar IRS (isto já não é desta semana mas continua-me a
irritar sobejamente). E cereja no topo do bolo, apareceu-me herpes labial…
08/05/2012
07/05/2012
R.I.P. MCA
Adam "MCA" Yauch, membro dos Beasty Boys faleceu no 4º de Maio passado, vítima de (sim, adivinharam) cancro.
O mundo da música fica mais pobre. Escritor das letras mais sonantes do Beasty Boys, compositor e produtor, este sr. era um verdadeiro talento e músico a sério! Desenganem-se aqueles que pensam que Beasty Boys é só mais um grupo de rappers. São muito mais do que isso, introduzindo sempre elementos de outros géneros nas suas músicas (punk e funk sendo alguns dos mais usados), sempre com muito sentido de humor, tornando-os absolutamente únicos, originais e sempre "frescos".
Fico genuinamente triste com esta perda.
E agora, deixo-vos com uma das minhas músicas (e vídeos) favoritas deles: SABOTAGE!
05/05/2012
Risotto
"A long time ago in a galaxy far far away..." eu e uma amiga fizemos um workshop de risotto sobre o qual eu queria ter feito um post atempadamente mas diversas coisas me impediram, nomeadamente a preguiça e o facto de o meu telemóvel não valer a ponta dum corno e não trazer um cabo para passar as fotos para o computador (já referi a preguiça?).
Nesse workshop, o Chef Renato (que vai-se a ver e é amigo de um amigo meu) ensinou-nos a fazer 3 risottos: o vegetariano, o de chocos e lulas e o de peito de frango. Os nomes eram muito mais pomposos que isto, claro, mas não os decorei e não me apetece ir ver aos apontamentos (já referi a preguiça?).
Mas anyway, desde o tal workshop (comeu-se mesmo mesmo bem!) que já andávamos a tentar combinar um jantarzinho para demonstrar os nossos novos dotes e finalmente fizemos a coisa. Ontem reunimos uma tropilha cá em casa e cozinhámos o risotto de frango. Com direito a "empratamento" e tudo! Claro que tivemos a preciosa ajuda de mais duas amigas para levarmos a coisa a bom porto! E correu bem, o risotto ficou bom!
Entretanto, e a propósito deste post, pus O Filósofo a passar as ditas fotografias do meu telemóvel para o dele via bluetooth (que o telemóvel dele apesar de chinês veio com cabo para ligar ao computador, ouviram senhores da samsung???) e já vos posso mostrar tudo!
O Chef Renato de Sá
O Risotto Vegetariano
O Risotto de chocos e lulas (e afinal também tem camarões)
O Risotto de Frango
O Risotto de Frango - a tentativa caseira (ficou bom!)
04/05/2012
Avengers
Lá fomos nós ver os Avengers ao cinema.
Enquanto fã de comics, e da editora Marvel, estava entusiasmado com a ideia de, finalmente, ver o plano de 4 anos dos estúdios da Marvel concluído. Desde o lançamento do primeiro filme do Iron Man (que gostei particularmente), passando pelo reeboot feito ao Hulk, e os filmes do Thor e do Captain America, que se preparava o caminho para os Avengers - um filme que reúne todos estes heróis e muitas das personagens secundárias dos outros filmes, ligando tudo de uma forma bastante coesa, solidificando um franchise já de si poderoso.
Quanto ao filme em si, posso dizer que fizeram um bom trabalho ao pôr todos esses personagens juntos, e a forma como interagem uns com os outros e com um brilhante vilão: Loki. Neste aspecto o filme conseguiu capturar muito bem o espírito dos comics, proporcionando muitos sorrisos aos fãs.
Relativamente à experiência de visionamento do filme... Bem... É mais do mesmo. Apesar de alguns pormenores interessantes, saí de lá com a nítida sensação que já tinha visto aquilo nalgum lado (em todos os filmes de acção com tecnologia CGI que saíram nos últimos tempos, talvez?). Não há nada realmente de novo. Don't get me wrong, o filme está muito bem feito, e é um must para fãs de comics, MAS os tipos optaram pela receita mágica que funciona sempre (à la Nicholas Sparks - versão acção), e saiu mais um blockbuster de "verão". E, honestamente, já começa a fartar...
Depois de ver outros filmes baseados em comics como o Sin City, Watchmen, Kick Ass, ou o que sr. Nolan anda a fazer com o Batman, esperava algo... Mais. Há o potencial para fazer filmes "a sério" baseados em comics, e se calhar por isso fiquei com a sensação de que faltava algo neste filme...
É com muita pena que digo "meh" a um filme que poderia (e deveria) ter sido mais interessante.
01/05/2012
Ai tese...
Demorei duas horas e meia a escrever uma introdução de duas páginas e pico para um artigo sobre a minha tese (que ainda não está feita) ...
Às vezes (não tão poucas assim...) pergunto-me o que me levou a meter-me num mestrado!
Pronto, agora com mais calma!
O Porto foi campeão. Ok. Fico muito contente com isso, como não poderia deixar de ser, afinal de contas é o meu clube do coração! Só que, na verdade, esta época deixou muito a desejar. Muito mesmo. Eu, sócia do clube e detentora de um lugar anual, posso afirmar que se contam pelos dedos de uma mão (ou de mão e meia... vá!) as vezes que fui ao estádio esta época. E das vezes que fui, as que me arrependi de ter ido foram quase a totalidade. Arrependia-me - e logo na primeira parte - do tempo perdido a ir ver um péssimo jogo de futebol, um espectáculo mediocre... E, esta época, foi cheia disso. O Porto foi ganhando, mas sempre com jogos absolutamente miseráveis. Ser campeão assim não tem o mesmo sabor. Meh... Só se é campeão assim numa liga de baixo nível. E isto, por muito que eu não queira, impede-me de saborear verdadeiramente este título. Como disse, estou contente. Mas não estou eufórica como noutras épocas. Esta época não fomos os melhores, fomos simplesmente os menos maus.
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