27/04/2012

Feriados

A polémica dos feriados, ainda que mascarada com diversas outras polémicas - parece que o país vive disso agora - ainda dá que falar. E como tal no site do jornal O Público existe uma votação para que escolhamos os feriados dos quais não nos importaríamos de abdicar. Sim, como se fosse possível que alguém no activo não se importe de abdicar de feriados, mas pronto, achei a ideia engraçada. Quando fui votar, a primeira coisa que me passou pela cabeça foi: abdico do feriado da páscoa porque é sempre ao domingo! Pá, mais lógico que isto não podia haver! Mas não, ao ver os resultados a páscoa era, a seguir ao natal, aquele que menos votos reunia. Sinceramente não percebo... é um domingo for crying out loud! Que mais dá se é feriado oficial ou não? Claro que os senhores da igreja nunca na vida iriam nesta conversa, mas para o comum do trabalhador acho que era o feriado ideal para desaparecer.

25/04/2012

Nicholas Sparks

Num momento de espera, a única coisa que tinha à mão era um livro de Niholas Sparks, e entre ver quem passa na rua, ou passar os olhos num romance, venha daí o livro.
Para quem não sabe, e duvido muito que alguém não saiba, o sr. Sparks é um romancista de sucesso indiscutível! Tudo o que homem escreve torna-se best-seller e, chances are, convertido em filme. De certeza que, mesmo nunca tendo lido um livro dele, já viram um filme baseado num romance qualquer do homem.
Sem dúvida que descobriu a fórmula do sucesso, e segue-a à risca. O tipo de escrita dele é muito ligeira, e carregado de clichés. Não é o tipo de leitura que mais aprecio, mas não censuro quem pegue num livro destes para " descansar" de leituras mais profundas ou mais complexas. Que diabos, eu também gosto de ver filmes ou ler livros idiotas de vez em quando!
Seja como for, lá comecei a ler o livro. Li cinco (5 - para que não haja dúvidas) páginas, e... Uau! A quantidade de clichés enfiados nestas cinco páginas é brutal! Eu passo a exemplificar: Prólogo - Noite de Natal. E começa com "Exactamente quarenta dias depois de ter pegado na mão do marido pela última vez(...)". Ok, é noite de Natal, e adivinha-se drama (toda a gente sabe que o Natal é a altura em que o drama pesa mais). Depois continua dizendo que a personagem (Julie) estava sentada defronte da janela a olhar as ruas calmas do sítio onde mora (como qualquer personagem deprimida de romance faria). "Estava frio (...) e a chuva batia docemente de encontro à vidraça", claro! "Julie pousou a mão na janela, sentindo a dureza fria do vidro contra pele." - momento clássico de romance Sparksiano. Entretanto dá uma ligeira descrição da Julie, e conta como ela ficou viúva aos 25 anos. E continua depois, com a chegada de uma encomenda misteriosa, com uma carta escrita pelo defunto marido que a emocionou muito, porque dizia que ele tinha planeado aquela encomenda já no leito da morte: era um cachorrinho, para lhe fazer companhia na solidão que ele sabia que se tornaria a vida da esposa após o seu desaparecimento. Claro que não era um cachorro qualquer: era o mais feio que ela tinha visto em toda a sua vida (oh brother... Parece um filme da Disney).
Foi aí que parei com a minha leitura. Aposto que que a Julie encontra outro amor, e que o cãozinho feio lhe vai salvar a vida de alguma forma. O livro é o "Laços que Perduram". Não sei se o vou ler ou não, porque tenho outros livros em lista de espera, mas de qualquer das formas, só com estas cinco páginas, sinto que já li uma dúzia de romances de Sparks! Decididamente, não é do que gosto mais.
Meh...

23/04/2012

A chuva e o guarda-chuva


Passei todo o Inverno sem guarda-chuva. E não choveu. Disse às pessoas que não sabiam o que me haviam de oferecer no meu aniversário ou no Natal para me darem um guarda-chuva. Ninguém mo deu. E não choveu. Tinha preguiça de me deslocar só para comprar uma guarda-chuva e não calhou de me cruzar com um decente numa altura em que me desse jeito comprá-lo. De maneira que também não o comprei. E não choveu. Tanto me queixei de que não tinha guarda-chuva que numa ida à aldeia a minha mãe encontrou lá uns de uma falecida tia, ainda jeitosos, e me trouxe um. E sabem que mais? Choveu.

20/04/2012

George R. R. Martin

Hoje A Engenheira e O Filósofo foram à Fnac do Norteshopping para que o excelentíssimo Sr. George Martin autografasse uns livritos!
A coisa começava às 19h. Chegámos as 18:30 e a fila já era considerável. Mas após uma hora e meia de espera de pé a criar a bela da variz, Ei-lo!, com a sua barba e a sua boina de Capitão Iglo, a autografar livro atrás de livro. Eu ao fim de 20 já estaria com uma tendinite mas o Sr. tem com certeza calo nestas coisas e lá estava ele com um ar minimamente confortável a agradecer aos fãs.

Cerca de 1/3 da bela da fila

The Man Himself 

1º edição AUTOGRAFADA do primeiro volume da "Canção de Gelo e Fogo" 

1ª edição AUTOGRAFADA do "Sonho Febril"


Nas palavras d'O Filósofo:
 

Títulos para todos!

Porque é que as pessoas na função pública se tratam todas por você e, pior ainda, pelo título académico, mesmo quando trabalham há anos e anos juntas todo (ou quase) o santo dia? Ontem tive numa reunião de cerca se 20 pessoas, metade da função pública, o organismo em si não é para aqui chamado, e outra metade do sector privado. Era ver (ouvir, mais propriamente) metade da mesa a tratar-se tranquilamente por tu e metade da mesa a tratar-se por "o Eng. isto", "o Dr. aquilo". Irrita-me. Pronto.

15/04/2012

14/04/2012

The Cat #6 - Paki, princesa rebelde!

Finalmente descobri qual o lado por quem combate a Paki... E é pela aliança rebelde!
A saga continua, e tal como nos filmes, laços "familiares" encontram-se em lados opostos da guerra pelo controlo da galáxia. Sendo eu um aficionado do império, não posso dizer que esteja surpreendido por ver a minha "protegida" a batalhar pelos rebeldes. Faz parte do mito! :P
Aqui vai a foto do flagrante da Paki prestes a batalhar um AT-AT Walker do império!

Uma tarde de sábado para a tese

12/04/2012

Ainda sobre o mesmo tema (ou mais ou menos)...

E quem vem cá ao Porto? Quem é? Precisamente o Sr. George Martin!!! Ah pois é!!! Vai estar no dia 20 de Abril no Norteshopping a partir das 19h para uma sessão de autógrafos. Mas atenção! Só vai assinar os livros da editora Saída de Emergência e com um limite máximo de 2 livros por pessoa!
Quanto a vocês não sei! Mas eu já lá moro! Espero que não estejam filas descomunais... mas cheira-me que espero em vão... *suspiro*

Winter bla bla bla, and sucks no longer!

Antes de mais, desculpas à HBO, e aos nosso leitores! I stand corrected em dois dos três aspectos que mencionei no post anterior (felizmente). Esperança restaurada! :D
Efectivamente já li os livros há bastante tempo, e com tudo o que se passou na saga, há coisas que me fogem da memória (e a muitos outros fã, pois discuti isto com eles antes de eu fazer o post, e mais ninguém se lembrava de tais coisas).
Felizmente, a Inês leu os livros há pouco tempo, e recorda-se com maior clareza desses detalhes!
Afinal a série está a seguir bem a linha principal da história (apesar de ainda estar arreliado com a morte do Bloodrider), e continua a marcar bem as personagens!
Quanto à situação do Stannis, deixo-vos um link de um fórum onde se discute precisamente o "saltar à espinha" da Melisandre (mas com o aviso de que poderá haver muitos spoilers para quem não leu os livros)!
Remato com novo pedido de desculpas, e agradecimentos à Inês por ter desvelado os meus olhos da fúria de fanboy esquecido!
Thoughts about Stannis * Caution SPOILERS

11/04/2012

Winter has come...AND IT SUCKS!

Ok, ok... Talvez esteja a ser algo dramático...Or am I?...

Antes de mais, estou-me a referir à nova temporada da série da HBO Game Of Thrones, baseada na série de livros A Song of Ice and Fire de um tal de George R. R. Martin.
Sendo um fã dos livros, quando soube da adaptação televisiva da série pela HBO fiquei super entusiasmado! E, efectivamente, a primeira temporada não desiludiu! Vimos algumas alterações, claro (afinal é uma adaptação, e há coisas que mudam inevitavelmente), mas nada que modifique radicalmente a linha da história, ou a personalidade e profundidade das personagens.
O entusiasmo continuou para a segunda temporada, MAS (sim, há uma "mas", e é grande como o raio) após ter visto o segundo episódio, a única coisa que me veio à cabeça foi "WTF HBO?!". Neste episódio eles foram para lá da mera adaptação, e estão a fazer mudanças significativas no decorrer da história, e na forma como as personagens se movimentam naquele mundo.
SPOILER ALERT -  a partir daqui vou dizer o que não gostei do episódio, portanto vou falar de coisas concretas. Se ainda não viram, e não gostam de spoilers, parem de ler por aqui!

Ok, comecemos então com o facto da Arya Stark revelar quem realmente ela é ao seu companheiro de viagem "Bull". A Arya NUNCA revelou quem ela era, em momento algum do livro! What's the big deal? Bem, muda radicalmente a personalidade dela. Aqui aparece como mais uma menina assustada, que sente necessidade de partilhar segredos de que a vida dela dependem, e não como a criatura obstinada e absolutamente inflexível que ela é, e que vai marcar muito a história pessoal desta personagem! Outra coisa que me provocou muita urticaria foi ver um dos 3 bloodriders da Daenerys ter perdido a cabeça (literalmente). Ela é Khaleesi! Ela tem de ter 3 bloodriders, e não perde nenhum ao longo do 5 livros já lançados! Mas o que mais me desiludiu destas alterções, foi a mudança radical na personalidade do Stannis! Estavam a fazer um trabalho PERFEITO na caracterização desta personagem, até ao momento em que o fazem saltar à espinha da Melisandre...WTF?! Ele é o gajo mais RECTO de SEMPRE!Lei e regras são TUDO para este homem, e põem-no a quebrar os laços matrimoniais!Pá....A sério HBO?!...

05/04/2012

Para lá do espelho #8

Estou entregue à bicharada. Nada que eu já não soubesse mas há dias que até enganam. O Rei Malvado concorreu e ganhou o direito a fazer uma expedição pelos recursos hídricos inter-reinos. Só que o Rei Malvado ganhou esta expedição pois o critério era baseado exclusivamente no ouro que se pedia pela realização da expedição. Mão-de-obra que é bom, nada! É que nem um de nós, pobres habitantes do reino, corresponde aos critérios pedidos pela comissão inter-reinos que lançou e atribuiu o trabalho expedicionário. Para além disso, esta expedição é E-N-O-R-M-E e, para variar, tem um prazo curtíssimo, claro. Mas, alvíssaras! Alvíssaras! O Rei Malvado vai contratar temporariamente um ajudante de além-reino que tem experiência neste tipo de expedições pois já fez (e organizou, oh que maravilha!) este tipo de expedições! Melhor ainda! Esse ajudante trás com ele outros membros com quem partilhou as expedições anteriores que fez! Oh, estamos safos! Isto afinal é capaz de correr bem! Como? Capaz de correr bem? Vã esperança! Até parece que não conheço o Rei Malvado! Mal o ajudante além-reino entrou pelo caminho do ouro que havia de receber pelo trabalho o Rei Malvado explodiu em toda a sua fúria e agora afinal “nós não precisamos dele para nada!”. Oh, claro que não meu excelentíssimo soberaníssimo idiota! Só temos uma expedição que não sabemos como fazer, para realizar em tempo record. Precisar de pessoas com experiência nisto? Que saibam o que estão a fazer? ! Nada disso! Nós somos mais do que capazes! Hã hã! Está-se é mesmo a ver para quem é que vai sobrar quando a coisa correr mal…

02/04/2012

Can't wait!

Oh boy! Oh boy! Oh boy! Daqui a duas horas vou sair daqui e voar para casa para me sentar no sofá a colar no primeiro episódio da segunda temporada de Game of Thrones! Winter has finally come!

Enter the Void - truly!

Este fim-de-semana vimos o “Enter the Void”. Não gostei. Foi-me muito bem recomendado mas, confesso, não gostei. É um filme muito explícito, extremamente explícito, demasiado explícito nalgumas situações. Mas não foi por isso que não gostei. Filmes explícitos com cenas hardcore não me incomodam minimamente. O problema, para mim, é precisamente aquilo que faz com que, provavelmente, outras pessoas adorem este filme: a experiência cinematográfica. Experiência esta, que neste caso, faz com que o filme seja demasiado parado. O que, tendo o filme quase 3 horas, cansa. E muito. Parafraseando O Filósofo, há demasiada “viagem na maionese” para o meu gosto e muito pouca história propriamente dita. Cheira-nos a uma Árvore da Vida versão hardcore (atenção, eu não vi o Árvore da Vida, estou a falar baseada nas descrições que me deram do filme e que me levaram, precisamente, a não o ver).